segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Oração de ANO NOVO



Deus amado e Senhor das Eras
É diante do ano que está se pondo,
Diante dos dias vindouros
E diante de ti que oramos

Louvado e engrandecido sejas, ó Pai
Por ter criado o mundo em dias

Por tua sabedoria o tempo pode ser dividido
Equacionado e agrupado
Formando meses, anos e eras

Por tua sabedoria temos a paz e a esperança
Oriunda do simples passar de horas
Que transforma um ano em outro

Por tua sabedoria, só precisamos acumular as
Cargas de 365 dias por vez

Por tua sabedoria, encontramos em algo tão simples
O descanso que está em naturalmente entender
Que o tempo passa e o que passou, passou

Ò bondoso Rei,
Agradecemos por todas as bênçãos que recebemos até aqui
E reconhecemos que tu és o SUMO-doador do bem
Agradecemos por todas as adversidades que
Impuseste sobre nós
Conscientes de que elas fazem bem a nossa alma
E que teus presentes não tomem o lugar que é Teu
Em nossos corações

E que a tua vara não nos faça duvidar da bondade
Do Pastor de nossas almas

Onisciente sabedor de tudo
Clamamos a ti por dias melhores

Todos vemos o que aconteceu
Todos observamos o que acontece
Mas só Tu estas diante do Futuro

Soberano e Sublime Legislador,
Que encontremos tua mão de misericórdia estendida sobre nós,
Que encontramos graça e salvação para nossas almas,
Que encontremos sempre o bem diante de nossos olhos,
E que tu nos use como agentes de misericórdia, salvação e bondade

Que onde houver trevas que sejamos agentes da tua luz
Que ao invés de esperar por anos melhores
Que os anos possam sorrir ao encontrar com quem os espera

Deus Onipotente, com fé
Oramos por aquilo que é improvável
Que a política de nossa nação seja correta manifestação de tua justiça,
Que o entretenimento de nossa  nação seja uma manifestação da tua felicidade
Que as mídias de nossa nação sejam moldadas por uma cosmovisão santificada
Que a arte, a educação, a família, o esporte, as leis e cada ponto de nossa sociedade reflitam
A presença de um povo que salga e ilumina, não sendo no mundo, mas estando efetivamente nele,

Que a Igreja restaure seu sabor
Que os falsos mestres se arrependam
Que os mercenários sumam
Que o show acabe
Que volte o louvor

Oh grande onipresente, dá-nos santidade

Que nossa vida de oração seja transformada

Que nossa luta contra o pecado vá ás últimas conseqüências
Que nosso estudo teológico seja constante e profundo

Que nossa pregação seja clara e eficaz
Que nosso evangelismo seja diário e cristocêntrico
Que nosso jejum não seja para engrandecimento próprio
Que nossa meditação seja a tempo e a fora de tempo
Que nossos louvores engrandeçam Teu Nome e não o nosso

E que acima de tudo, ò Santo Salvador,
Que a glória de Cristo seja espalhada pelas nações

Que os homens se arrependam de seus pecados
Através da pregação da Palavra e da Palavra somente
Sendo salvas pela fé, na pessoa de Cristo e de Cristo somente
Pela graça e pela graça somente,
Para a glória de Deus, e de Deus somente

Dá-nós um ano vivido diante de tua face,
E durante todos os fogos e gritos e abraços
Não esqueçamos que cada ano a mais
É um ano a menos para tua vinda
E nossa entrada definitiva na eternidade

Amém

Feliz 2013 D.C


segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

As várias alternativas da vida...


Nem terminei de escrever minha história, tanto é que ainda está guardada nos  rascunhos para futura publicação, eis que surge uma nova virada em minha vida...

Não que tenha deixado de sonhar, mas percebi que para se alcançar o que se deseja passamos por muitas circunstâncias, inclusive perfazer alguns degraus almejados...

Ainda não consigo compreender claramente o desejo de Deus, mas sei que pela sensibilidade que me proporcionaste creio que jamais me desampararia, principalmente por tudo que tem me prometido, não que mereça, pois mais do que nunca me sinto a mais pecadora de todos, mas creio que sua misericórdia será capaz de superar, o perdão é mais alto que podemos chegar.

Pela terceira vez o Senhor me abriste portas que me proporcionam mais estabilidade financeira, mas não deixaste de agir onde Ele deseja que eu esteja futuramente, o que me faz refletir profundamente sobre os fatores que me trouxeram novamente a esta condição, não trata-se apenas de mim mas de todos que dependem de mim, não exclusivamente, mas dependem de mim assim como dependo deles, posso ter mil defeitos aos meus olhos e outros mil a quem me conhece, mas não posso deixar meu espirito, que não é apenas um mero "eu", se desprender de tantos sonhos. 

Minha disposição é algo que nem diferencio mais em mim, é parte do meu DNA, alguns chamam de determinação... nem sei ao certo Rs. Me sinto como uma águia capaz de levantar voo quantas vezes forem necessárias, desde que o Senhor me ampare e me reanime para que possa alcançar as mais belas paisagens e viver as mais lindas histórias, refazer velhos caminhos de maneira que desfrute toda nova beleza que surgirá ao longo da minha vida.

Enquanto eu viver, não terei medo de errar muito menos de ser criticado pelas coisas que fiz, muito menos pelos caminhos que precisei trilhar... já percebi que tudo em mim é diferente, de repente é por isso que tenho muito gosto por tudo isso, enquanto muitos percorrem seguindo caminhos retos ou caminhos em curva eu optei em fazer os dois e todos outros caminhos possíveis e impossíveis, me conformei um pouco com essas controvérsias,  quando ajudei minha grande amiga a fazer um trabalho de Cristiano Mascaro.... ele era um arquiteto e depois se tornou um excepcional fotógrafo...

Sem privilégios de comparação, longe de mim equiparar o talento deste fotógrafo criador de artes, mas fico contente em saber que não sou a única a escolher caminhos diferentes, apesar de não conhecermos todas as entrelinhas da vida, ainda não sei onde posso chegar, mas sei como e com quem estou... Com Cristo Sempre!!!!!!!!!!!!!!


Nem sempre teremos sensibilidade para reconhecer uma vitória, pois vivemos o tempo todo como se estivéssemos guerreando.... 

domingo, 18 de novembro de 2012

Ela, a alma que clama!


"Venho perguntando constantemente, quando erramos estamos totalmente certos que as consequências estão atreladas de alguma maneira em nossa vida, o pecado é algo que o Senhor abomina e de fato corrompe nossa comunhão com o nosso Soberano Deus e como o velho hábito de pesquisar, procurou diversas respostas para esta pergunta, quando esgotou essas alternativas, buscou na palavra D'ele, mas também não conseguia compreender pois já não havia comunhão, também não havia espirito santo para tocar e para esclarecer o entendimento. 

Questiona-se o tão esperado momento de arrependimento, para que pudesse retomar aos pés do Salvador!  Parecia que não havia nada, nem um vazio que percebesse a falta de algo que se tinha feito presente naquele lugar, nem se quer a poeira do que restara da última alegria que tivera quando estava aos teus pés, te glorificando e te louvando. Onde estava a tão dominante mente? Que declara tão constantemente a verdade, estava em meio a escuridão, esperando o arrependimento... quão inocente e amargurada alma...

A prova de que fora escolhida, tudo conspirava para uma aproximação, todas as palavras ditas sobre a tua palavra batiam de encontro aquela situação, mas o coração estava dominado por aquele erro, não conseguia acreditar em tudo que ouvia até aquele momento, e o Senhor foi mais e mais, quem espera ver o Senhor em grandes feitos como fez com o povo de Israel, pode acreditar que hoje isso é mais espiritual do que material, depende muito mais de nossa sensibilidade espiritual do que física, mental ou material, por isso acreditava neste Deus tremendo. 

Para nos tocar espiritualmente o Senhor usa um próprio escolhido, que naquela tarde bradou: "CONFESSE", e o espirito santo agirá e te conduzira ao arrependimento e consequentemente haverá deliberação do perdão por parte do nosso Deus, aquela alma regozijava e pela primeira vez conseguiu encher seus olhos de lágrimas, pois percebia que finalmente a reposta a ser encontrada não viria de livros  ou de grandes feitos mas do próprio Deus. 

Ainda há um longo caminho a ser percorrido, mas já é possível ver a luz que se faz presente, tirando a cegueira que o impeto do homem causara aquela alma distante de Deus."

Diário de guerra: espirito e a carne! (Adaptado)


sexta-feira, 14 de setembro de 2012


Faculdade e seus aprendizados...

Entrando no segundo semestre no curso de pedagogia, continuo com encantamento aflorado para a educação, a relação com as crianças é sem dúvida desafiadora, entretanto, extremamente sincera, ao contrário da relação das pessoas na fase adulta, se forem apenas mulheres então, nossa! É complexo ao extremo.

Ontem tivemos mais uma oficina para ser desenvolvida em um grande grupo de pessoas, ora conhecidas, ora desconhecidas... não me assusto coma proposta do trabalho em grupo, nem as reações, nem com os conflitos, me assusto com os fatos. Percebo que o curso atraiu pessoas muito simples e algumas até sem o bom senso "básico", creio que o conhecimento é capaz de transformar as pessoas, até mesmo porque o mundo e nossas escolhas nos lançam a mudar, de tal forma que mudamos por que almejamos algo, ou porque reconhecemos que nossa visão naquele momento estava limitada e precisava se aperfeiçoar para se desenvolver...

No desenrolar da discussão sobre o assunto, certa pessoa me olhava com um olhar rival e debatia boa parte das coisas que eu comentava. Até que a mesma entrou numa questão, no qual, eu me senti segura para esclarecer, achei o momento próprio para argumentar, foi aí que o "BUM" aconteceu. Incrível como existem pessoas que idealizam tudo pelo lado pessoal, até em outros ambientes, como, trabalho, academia, reuniões; as pessoas vêem um desconhecido sempre como um inimigo, alguém querendo tirar seu território, ou desbancar seu comentário.  Quando compreendemos que estamos lidando com a "questão" e não com a "pessoa", conseguimos idealizar nossos objetivos. Enfim, meu comentário virou um estopim para a colega, sentindo que levara para o lado pessoal, fiz diversas tentativas para compreender seu ponto de vista e até aceitar determinadas partes do comentário exposto, mas parecia que não era suficiente, as articulações com o rosto e toda expressão corporal, me fizeram compreender que não adiantaria nada tentar explicar, ela não conseguiria compreender o meu ponto de vista da questão, aos altos níveis do debate, botei as duas mãos no rosto e me calei em uma expressão de silêncio fulminante... como se tivesse me desligado da tomada. 

Quando por fim, me religuei... não tinha mais foco para o debate e qualquer coisa para mim era motivo de risos, até que outra colega me deu um tapa na cabeça de brincadeira para que eu parasse de rir, aquilo me gerou uma ira tremenda, aquela coisa que trava sua garganta... e disse: Não gosto deste tipo de brincadeira. Foi a única coisa que consegui dizer.

Refletindo no caminho para casa sobre tudo que aconteceu naquela oficina, recordei de um curso de gestão de conflitos, ministrado pela palestrante Gisela da ESESP, ela disse sobre nosso território e das nossas divisas, ou seja, existem pessoas que se sentem invadidas quando alguém ás tocam, entretanto, percebi que quanto mas bagagem temos (conceitos, valores, ideais) maior é o nosso território e mais intocável queremos torna-lo, por isso me senti mais alterada do que em relação a discussão. 

As relações, conflituosas ou não, nos proporcionam um conhecimento melhor de nós mesmos. É muito difícil conhecer nossos pontos fracos, podemos até saber nos relacionar bem, ser flexíveis, ter empatia e até perdemos parte do teor de nosso ponto de vista, sem perder a integridade da opinião, mas se não aflorarmos os sentimentos que existem nas crianças, não perceberemos que ás vezes não vale apena, ou que seria melhor tratar uma situação simples com simplicidade, ou se precisa ser tratado com complexidade converse com quem tenha o mesmo esclarecimento que você, mas não se omita quando for necessário defender algo correto e se achar que vale apena, vá até o fim. 

No final tudo se transforma em aprendizado, assim como uma criança que brinca fielmente com seu brinquedo, ela conseguirá extrair grandes coisas daquela relação, e nós adultos quando pensamos que possuímos sabedoria é o momento de conhecer melhor nossas limitações. Outra coisa.... o trabalho em grupo sempre existirá, agora cabe a você compreender as regras e jogar, ora como adulto, ora como criança... e se achar que não vale apena, não jogue, mas se achar que tens oportunidade, não desista e prossiga até o fim!

terça-feira, 19 de junho de 2012


MINHA VIDA: MEU PALCO E MINHA HISTÓRIA
Nascida na década de 80, a primogênita da família “Bimbato”, vem ao mundo com grandes expectativas, como conta mamãe. Eu, Denise, por causa de uma atriz de novela, não imaginava como seria meu palco, minha história, nem meu destino.

Infelizmente os tempos não eram fáceis e o caminhar da sociedade não mostrava certeza de um destino muito certo... A guerra assolava vários países do mundo, a política brasileira estava focada na criação da Constituição, as pessoas viviam a incerteza com relação ao progresso da sociedade.

Meus primeiros anos de vida seguem coerente com a realidade daqueles tempos, não havia muito dinheiro, nem muitos recursos, mas sobrava imaginação. Da primeira palavra que aprendi até o primeiro dia no Jardim foi um período excepcional. Guardo até hoje as fotos dos meus carrinhos... Sim, carrinhos e não bonecas, meu travesseirinho inseparável chamado “guli-guli” quanto mais sujo ele ficava, mais eu cheirava e chupava os dois dedos, minha mãe me corrigia, “mas criança já viu”, quando fui ao teatro pela primeira vez assistir a peça “Patinho Feio” e a primeira vez que dancei quadrilha, foram momentos mágicos e se pudessem ser regatados por  uma máquina do tempo viveria tudo denovo.

Depois que comecei a fase escolar, eu escrevia muitos diários, cartinhas e apesar da dificuldade na alfabetização, minha mãe me ajudou a vencer esse desafio, o que foi dificuldade acabou se transformando aos poucos em paixão. A Tia Valdete contribuiu muito com essa paixão, ela me fazia ver o mundo tão diferente, tudo era perfeito e minhas descobertas pareciam mágicas transferidas de suas mãos para as minhas.

Na adolescência às coisas foram estranhas, as descobertas sempre chegavam acompanhadas de surpresas... Eu cheguei a levar cigarros para a casa e as conseqüências não foram boas. Após esse período (anos 90) terminar o ensino fundamental e iniciar os estudos técnicos era fantástico, mas, para quem morava na capital ou nos municípios mais desenvolvidos no E.S, para quem morava em Viana, considerado zona rural, era difícil conseguir uma vaga, exigia sacrifício desumano, recordo que minha mãe e eu dormimos 3 dias na fila para me matricular no curso técnico, o sentimento que tínhamos é que a população cresceu, o Brasil desenvolvia políticas de igualdade social, a globalização estava em alta, mas não tínhamos escolas suficientes, não havia oportunidades de empregos iguais entre homens e mulheres.  Enfim, consegui o tão sonhado estágio, que ocupava praticamente 10 horas do meu dia e era comparado facilmente com o trabalho de um empregado, as dificuldades não incomodavam, pois eu queria adquirir experiência, ter meu diploma e ter um bom emprego, eu não precisava de mais nada, para meu engano anos depois. A administração foi muito importante na minha vida e através de um trabalho atípico desenvolvido no pátio da escola consegui me idealizar dentro de uma empresa, deveríamos construir uma empresa (maquete, organograma, setores, atividades) para que pudéssemos associar a teoria à prática, a experiência foi muito enriquecedora e me incentivou a prosseguir na área.
A partir de 2002, na fase adulta, nesse período fica claro que eu precisava estabelecer prioridades, a realização dos sonhos, e ainda, o mundo estava muitíssimo diferente, quem imaginava que teríamos em nossa história um presidente sem formação escolar completa? O mundo estava mudando, os conceitos e os “dogmas” da sociedade também. Nessa época o desejo de constituir uma família falava muito mais alto do que o desejo de ter uma graduação, até porque os meios para ingressar em uma faculdade pública ainda eram complicados e eu não dispunha de recursos financeiros para ingressar em uma faculdade particular. A responsabilidade profissional crescia e a pressão para minha formação também, até que determinado momento a empresa começa a passar por dificuldades financeiras e  posteriormente vendida anos depois. Foram longos anos de aprendizagem, amizades, desafios, convivência, vitórias, lutas... A venda da empresa me gerou profundas reflexões, partindo do  principio que toda história vivida não me trouxe a coisa mais importante, a felicidade. Mesmo com oportunidade de seguir na nova empresa, inclusive com melhores salários, eu revirei meus valores, me despi dos meus medos e me encorajei a fazer o que me dava prazer. Em 2010, determinei retomar meus estudos e também associar minha vida com qualidade de vida e ser mãe. Aqui já seria viável estudar em uma faculdade particular através do financiamento ou pelas bolsas oferecidas pelo governo, após ter passado por três décadas consigo ver onde podemos chegar.

A convivência com outros mestres que participaram da minha história, a busca pela felicidade, a necessidade de construir novos relacionamentos e o desejo de contribuir para o futuro de uma nova geração, me trouxeram até a pedagogia, meu novo palco está sendo preparado pela da UNIUBE, meus novos telespectadores são críticos e carecem da minha criatividade, da minha inovação, do meu amor e da minha nova paixão, a EDUCAÇÃO.

 

 

domingo, 25 de março de 2012


O Cristão e o Dinheiro
O dinheiro tem exercido grande influência sobre as pessoas, desde a antiguidade. Ele é principio de discórdias e até mortes. Por outro lado o dinheiro resolve inúmeros problemas. O desejo de ter coisas e acumular riquezas domina a vida de muita gente. Você já ouviu alguém falar sobre as posses de Bill Gates, Kadafi, Kristian Walton – Dono do Walmart EUA? E Maycon Jackson?
A Falta do Dinheiro:
O preguiçoso está sempre se enrolando em negócios que, diz ele, trarão riquezas fáceis e rápidas. Homens sem entendimento têm cometido o mesmo erro por milhares de anos. (Provérbios 28:19-20,22). “O que lavra a sua terra virá a fartar-se de pão, mas o que se ajunta a vadios se fartará de pobreza. O homem fiel será cumulado de bênçãos, mas o que se apressa a enriquecer não passará sem castigo.... Aquele que tem olhos invejosos corre atrás das riquezas, mas não sabe que há de vir sobre ele a penúria O cristão precisa abandonar qualquer maneira desonesta de ganhar dinheiro e fazer “com as próprias mãos o que é bom” (Efésios 4:28a).
ü  A falta de dinheiro ocorre somente com os preguiçosos? Não.
ü  Como as pessoas se tornam escravas do dinheiro? Dividas.
1 - Com quem administra mal o seu dinheiro também vive sem dinheiro. O servo de Deus precisa reconhecer que o dinheiro é uma ferramenta que deve ser empregada em boas obras, e não nosso senhor. Uma das táticas mais eficazes do diabo é apagar o zelo do cristão com preocupações financeiras (Mateus 13:22). Jesus ensinou claramente que nós temos que escolher entre dois senhores (Mateus 6:19-34).
Mateus 13:22 “O que foi semeado entre os espinhos é o que ouve a palavra , porém aos cuidados do mundo e a fascinação das riquezas sufocam a palavra e fica infrutífera”
2 - Muitas pessoas se tornam escravas do dinheiro por acumular dívidas. Em vez de trabalhar e exercer domínio próprio para poupar dinheiro e comprar à vista, pessoas se enganam e pagam prestações para obter as coisas imediatamente. 
Procedimento errado: desonestidade. A pessoa que promete pagar é obrigada cumprir a promessa. Aquele que promete e não paga está pecando. Quem promete quando sabe que não tem condições para pagar é um mentiroso indignos da vocação a que fomos chamados (Efésios 4:1,25; Mateus 5:37). 
Falta de administração. Ao invés de cuidar das suas obrigações como Deus mandou, o devedor acaba sendo dominado por outros (Provérbios 22:7). Falta domínio próprio, uma das qualidades essenciais da vida cristã (Gálatas 5:23; 2 Pedro 1:6).

Dinheiro na medida certa
Os servos de Deus precisam entender bem alguns princípios que a Bíblia ensina sobre o dinheiro, para não serem enganados e escravizados ao dinheiro. Aprendemos nas Escrituras que nunca devemos pôr nossa confiança nas riquezas (1 Timóteo 6:17-19; Provérbios 11:28; Lucas 12:15-21; 1 Timóteo 6:4-11). O dinheiro não é fonte de alegria ou contentamento (Provérbios 15:16-17; Eclesiastes 5:10-11). Apesar das doutrinas de muitas igrejas hoje que dizem que a prosperidade é evidência da fidelidade, a Bíblia ensina que nem riqueza nem pobreza, por si só, nos faz melhor servos de Deus. É bom ter o suficiente, mas não o excesso (Provérbios 30:7-9). Devemos trabalhar honestamente e diligentemente, lembrando que o Senhor está nos observando (Colossenses 3:22-25; Provérbios 27:23-27).

Sustentar a família: Numa época em que muitas famílias sofrem por causa da preguiça e irresponsabilidade de homens, devemos lembrar que quem é convertido a Cristo vai se transformar. Paulo confrontou esse problema de homens ociosos em tessalônica, e os sacudiu com palavras claras: “...e a diligenciardes por viver tranqüilamente, cuidar do que é vosso e trabalhar com as próprias mãos, como vos ordenamos; de modo que vos porteis com dignidade para com os de fora e de nada venhais a precisar” (1 Tessalonicenses 4:11-12); Porque, quando ainda convosco, vos ordenamos isto: se alguém não quer trabalhar, também não coma....determinamos e exortamos, no Senhor Jesus Cristo, que, trabalhando tranqüilamente, comam o seu próprio pão” (2 Tessalonicenses 3:10-12). Em outra carta, ele falou da obrigação de sustentar parentes, especialmente viúvas: “Ora, se alguém não tem cuidado dos seus e especialmente dos da própria casa, tem negado a fé e é pior do que o descrente” (1 Timóteo 5:8).
Motivos para ser bons administradores
Quando consideramos tudo que devemos fazer com nosso dinheiro, compreendemos a importância da boa administração financeira. Nosso dinheiro é uma ferramenta que devemos empregar para fazer a vontade de Deus. Somos privilegiados em participar do trabalho de uma igreja e em ter condições para sustentar a família e ajudar outras pessoas. E, no final das contas, qualquer sacrifício que oferecemos será nada em comparação com o sacrifíco de Jesus na cruz (Lucas 17:10).

Adaptado - Denise Bimbato de Souza

sábado, 10 de março de 2012


SUGESTÕES DE COMO DINAMIZAR SUA UMP

Todas as sociedades, sejam elas eclesiásticas ou não, passam por altos e baixos. Nós também, como indivíduos, passamos por momentos de maior ou menor entusiasmo...

Todas as sociedades, sejam elas eclesiásticas ou não, passam por altos e baixos. Nós também, como indivíduos, passamos por momentos de maior ou menor entusiasmo, maior ou menor alegria, maior menor engajamento nas atividades que nos cercam, etc. Logo, se a sociedade é formada por pessoas, também vai passar por crises e períodos de efervescência ou marasmo.Aqui vão algumas sugestões que podem fazer com que uma UMP saia de um estado de baixa produtividade, pouco entusiasmo de seus sócios, falta de entrosamento com a programação geral da Igreja.1. Entrosamento com a Classe da Escola DominicalDependendo da igreja, nem todos que freqüentam a ED integram a UMP e vice versa. Assim sendo, como uma das finalidades da UMP é entrosar o jovem na igreja e proporcionar ambiente tal que ele participe ativamente de todos os trabalhos, comprometendo-se com o Senhor, consigo mesmo e com a comunidade. 

Aos domingos pela manhã é possível se ter um termômetro da participação e interesse dos moços e motivá-los a uma filiação à União da Mocidade Presbiteriana.Se a classe da ED estiver fraca e não for um celeiro para a UMP, você que está preocupado com a juventude de sua igreja e sua integração, deve conversar com o professor da classe, com o superintendente e com o pastor, e, certamente, juntos, vão encontrar uma solução. Lições que não atendem aos anseios de aprendizagem, professores que não se preparam, instalações inadequadas, podem ser alguns motivos que afastam os jovens de sua classe específica.Mas, se por outro lado, a sala dos jovens estiver bem freqüentada, é o melhor local para você conversar sobre a dinamização das atividades da UMP. Com certeza o professor vai permitir que você utilize alguns minutinhos para uma conversa. Daí você pode marcar uma reunião logo após a Escola e começar uma tempestade de idéias a respeito da programação da Mocidade. 2 Necessidade de Planejamento – (Esmero na preparação da Agenda)Não é qualquer programação que vai conseguir que o jovem se motive para participar da UMP. O mundo está pleno de atrativos, todos bem atualizados, dispondo dos melhores recursos que o mercado oferece para prender o jovem.

Vir à Igreja para mais um culto aos sábados, assistir a um filme em televisor e aparelho de videocassete bons para o conserto ou revenda, participar de uma social onde a brincadeira de roda é o ponto forte, etc. etc. são programas que davam certo nos anos sessenta e princípio da década de setenta.Qualquer escola ou faculdade já utilizam multimídia em seus programas e apresentações, os cinemas cada dia inovam em conforto e qualidade e a televisão por assinatura oferece dezenas de programações para todos os gostos, incluindo musicais evangélicos.O jovem percebe quando há toda uma dedicação no preparo da programação que está sendo oferecida.Dentre as atividades que se pode sugerir para uma diversificação simpática da agenda da UMP, encontramos:

1. Sorvetada no salão social ou em casa de um dos jovens

2. Encontro em um Pizzaria

3. Ver um filme no salão social ou em casa de um dos jovens (que tal muitas pipocas e coca-cola?

4. Uma ida ao cinema, em grupo, para ver um dos bons lançamentos

5. Discussão de um tema do momento, como por exemplo: Pode ou não o cristão participar de uma greve? Pode ou não o jovem da UMP ser um líder no sindicato? 
Que se pode fazer para que a escolha dos candidatos no próximo pleito recaia sobre homens dignos do nosso voto? Existem ou não preconceitos em nossas igrejas (raça, nível social, etc.)

6. Ação Social concreta em favor dos necessitados da igreja, do bairro, da cidade. (Sopão, campanha de agasalhos, visita a creches, asilos, etc.)

7. Visita aos pontos turísticos e culturais da cidade. De repente não conhecemos nossa própria cidade, como os recifenses não conhecem o atelier de Brennand, os cariocas nunca foram ao Corcovado ou Pão de Açúcar, ou os paulistanos não andaram de bonde ou trem que estão ao lado do Museu do Imigrante. Os teatros também merecem atenção, desde que se saiba escolher uma peça digna ser vista por um jovem comprometido com a Palavra.

8. Cooperação com o a Junta Diaconal, no sentido de verificar em que pontos a UMP pode ajudar em trabalhos de assistência social, manutenção da ordem do culto, etc.

9. Reuniões conjuntas com outros departamentos da igreja, promovendo a comunhão e se descobrindo um ao outro, num verdadeiro entrosamento bíblico, ecumênico, e de verdadeira comunhão dentro da Palavra.

10. Finalmente, programações básicas e tradicionais como cultos de evangelização, noites para apresentação de conjuntos e cântico de músicas contemporâneas, lembrando sempre que se o sábado for uma antecipação do que acontece no domingo, a programação pode se tornar repetitiva e nada atraente. Lembre que estamos tratando aqui de como levantar uma UMP que está desanimada, apática, sem motivação.

11. O inteirar-se do que está acontecendo de programação em outras igrejas, e engajar-se com a Federação, também é um ponto importante a ser lembrado, pois, de repente, o contágio com mocidades animadas faz com que se tome uma injeção eficaz de entusiasmo.3 – Conversa franca e aberta com o Conselheiro e com o Pastor A ajuda, cooperação, a parceria e presença desses dois é imprescindível. Em casos excepcionais onde isto não seja possível, redobre o tempo de oração e o Senhor promoverá a mudança na situação. Tenho certeza.4 – Pedido de ajuda à Federação e líderes com comprovada experiência.

Certamente você já encontrou alguém que lhe disse: - “Ah! No meu tempo era diferente, a UMP era bem mais alegre, todo mundo participava”, etc. etc. Não gosto muito dessa história de “no meu tempo era melhor”. Todavia, vale a pena um bom bate papo com antigos líderes da sua UMP. Descobrem-se, então, algumas possibilidades de atuação que essa determinada comunidade gosta e que é possível repetir, respeitando-se as diferenças de tempo, condições e situação, de hoje, na maioria das vezes, bem melhor. 

Por outro lado, a Federação tem como principal finalidade, o estar junto das UMPs tentando fortalecê-las e sugerir e assessorando nas dificuldades. Explore sua Federação. Se ela estiver inativa, converse com o Secretário Presbiterial.5 – Cruzada de OraçãoSomos filhos de um Deus que nos ama e tem especial carinho pela UMP. Não é por acaso que, como organização, temos 64 anos. Tenho certeza de que ele aprova nossa existência e deseja o melhor para cada jovem presbiteriano. Assim sendo, se nos entregamos a um intenso período de oração, buscando soluções para as dificuldades de nossa UMP, Ele colocará em nossas mentes soluções as melhores! ConclusãoHá solução para as dificuldades que você encontra na sua UMP.

É imprescindível que se gaste tempo pensando nas alternativas. Dois ou três, em oração, podem receber do Senhor a orientação necessária para o agir. E se você se sente sozinho, também isto o Senhor vai resolver motivando outros para somarem ao seu lado.Tente participar sempre das reuniões, encontros, treinamentos, promovidos pela sua Federação, Sinodal e Confederação nacional. É maneira excelente de alargarmos nossas mentes, sentir o que passa pelos outros mundos e fortalecer a nossa vontade de trabalhar nesta área tão importante da igreja, que é o Ministério com a Juventude.


Postado por 2ª IPB - Ji-Paraná às 18:26

sexta-feira, 9 de março de 2012

Bem aqui dentro, alegrias e motivos...




Esse blog foi criado para partilhar meus estudos e alguns relatos pessoais, sempre tive o desejo de ser escritora de livros, mas não encontrava oportunidade até que aqui vi este espaço para começar a trilhar o que pode ser o inicio de uma carreira ou simplesmente ficar de recordação para as futuras gerações, não sei ao certo o motivo, às vezes sinto uma necessidade enorme de escrever... É como se as coisas ficassem me sufocando até que eu consiga expressa-las de alguma maneira, reprimi muitos anos esse desejo e acho que fiz errado. 

Na minha adolescência ou como diria minha mãe "aborrecência"  relatava fielmente meus dias de aula, meus dias de alegria e de tristeza com os amigos e principalmente meu relacionamento com meu namorado, hoje meu esposo, acho cômico como as coisas aconteciam, tinha tantas histórias e eu simplesmente relatava, hoje na minha fase adulta não acontecem tantas coisas como antes, mas sinto a inspiração como algo mais profundo e também presente nas pessoas ao meu redor, ainda não entendo ao certo mas consigo "desenhar" as pessoas como personagens e vivenciá-las fazendo coisas e tomando decisões, num ciclo de começo, meio e fim... hora é ótimo pois os finais podem ser os mais felizes e inesperados, hora ruim porque como pessoas num mundo real, temos defeitos e eles fazem finais infelizes. 

Dia 08/03/2012 além do dia da mulher, é um dia muito marcante na minha vida, pois neste dia iniciei minha graduação em pedagogia, na tentativa de ser realista, embora o curso seja a distância, percebi muito mais responsabilidades do que um curso presencial. Sinto-me desafiada a cumprir tudo que foi proposto, mas me desanima muito "os curiosos", sei que já fui um deles, mas a diferença dos "curiosos" de hoje é a falta de humildade, a ignorância e a intolerância em excesso. Aguardo no Senhor paciência e forças, pois se necessário vou ajudá-los a prosseguir!

Aprendi muito na vida Cristã e embora a escola da vida também tenha sua parcela, desejo ardentemente a tão falada sabedoria de Salomão, pode ser ousadia da minha parte, mas aprendi a renovar a minha esperança, a minha fé no Senhor. Quero permanecer firme e não desanimar... o animo, na minha opinião é como lubrificante para o motor... você pode ter o carro sem defeitos, a gasolina...mas se não estiver com o motor certinho, ele pode até funcionar mas os barulhos, os incômodos surgirão e te deixaram cada vez mais desanimado em prosseguir com o carro.

Além da alegria de ser universitária, meu filho também já iniciara sua história "acadêmica"... dia 12/03 ele começa a estudar (CRECHE, rsrs)! Desejo que o Senhor cumpra todos os sonhos D'ele na vida do Giovanny, e que ele aprenda: Por mais que tenhamos dons (tanto na vida secular como na vida cristã) precisamos manter um equilíbrio entre os conhecimentos adquiridos nestas duas e quanto mais for somado, maior será a sede do conhecimento e aplicação destes. 

Acredito que se eu conseguisse praticar desta forma, pouparia mais tempo (do ponto de vista humano) ou realmente não estava na hora com relação aos planos de Deus.

Não me queixo, pois aprendi que existe 3 lados da moeda... pois é Rsrs, essa é aquela beradinha lateral, pode acreditar! Existe hoje num determinado fato três versões: O que conhece, o que não se conhece e o desconhecido, alguns podem até afirmar que as duas últimas podem ser iguais, mas não são. O fato que não se conhece é uma afirmativa e o que se desconhece pode ter conhecido ou não conhecido, ela abre possibilidades para uma ou outra mediante comprovação dos fatos... Percebo que hoje isso faz muita diferença, pois ainda há muitos que vivem de "sim" "sim" ou "não" não"... tudo bem está certo, mas não dá pra julgar e até que apareça os fatos uma pessoa não pode ser culpada, ela fica sobre aviso, um estado de espera.

Foi assim que me senti até que retomei meus estudos, embora tenha fracassado na primeira tentativa, não deixei de tentar outras formas e ainda tenho tentado outras e outras. Precisei me libertar do que mais me prendia e somente consegui depois de orações e muita comunhão com o Senhor!

Precisamos confiar em Deus e entender seus propósitos, obedecer pode ser difícil, mas é  gratificante a recompensa, as "trombadas" até você alcançar a meta servem para te amadurecer e renovar sua visão, não somente do mundo, mas principalmente de você e sua relação com Deus.

Graça, Paz e ÂNIMO a todos!



1. Construindo uma Vida Duradoura

O Pregador acabou de pregar seu Sermão, e seu convite à ação, já começado, está agora concluído. O caminho bifurcou-se continuamente, ao longo do discurso: dois tipos de justiça, dois tipos de tesouro, uma estrada larga ou uma estreita, hipocrisia ou simplicidade, este mundo ou o próximo, nossa vontade ou a de Deus. A escolha foi clara e fortemente delineada.
Não é parecer bom, ou mostrar-se piedoso, ou fazer "algo maravilhoso" em nome de Jesus que leva alguém ao reino de Deus. É obediência. Obediência como expressão de absoluta confiança. Em seu apelo conclusivo, o Senhor já pintou dois quadros para ilustrar este fato. Ele agora dá a seus ouvintes o terceiro e último.

"Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica, será comparado a um homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha; e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, que não caiu, porque fora edificada sobre a rocha. E todo aquele que ouve estas minhas palavras e não as pratica, será comparado a um homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia; e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, e ela desabou, sendo grande a sua ruína" (Mateus 7:24-27).

Os Dois Construtores. Nestes versículos, o Senhor apresenta-nos dois construtores. Podemos descobrir a diferença entre eles observando as similari-dades. Ambos tinham o mesmo desejo: construir uma casa, um lugar para viver, um lugar de abrigo e segurança. Ambos construíram sua casa e, se as duas eram diferentes, não é mencionado. Ambas as casas foram postas à prova pela mesma tempestade. Por fim, a única diferença discernível nestes dois construtores e suas casas é o alicerce sobre o qual escolheram construir: um, sobre a rocha, o outro, sobre a areia. E, antes do dilúvio cair, ambos os homens pareciam ter tido sucesso admirável.

A história sugere que, qualquer que seja a casa, todos os homens estão procurando construí-la. Poderia ser chamado "sucesso", "felicidade," "paz de espírito" ou "realização". Ela representa as aspirações comuns do coração humano, aspirações que não são necessariamente erradas em si mesmas, mas uma parte da maneira como Deus nos fez. ". . . pôs a eternidade no coração do homem" (Eclesiastes 3:11).

Os diferentes fundamentos representam o modo pelo qual tentamos realizar nosso desejo de felicidade. Quanto à opinião do Filho de Deus, há somente dois fundamentos sobre os quais podemos repousar nossas aspirações para a máxima realização: submetendo-nos a sua vontade, ou rebelando-nos contra ela. A primeira casa permanecerá, a segunda cairá.

Os Dois Fundamentos. O construtor prudente levou tempo para escavar um apoio sólido (Lucas 6:48). Foi trabalhoso e tomou tempo, mas sua casa e todo o seu esforço, até mesmo sua própria vida, estavam em jogo. Ele pensou no futuro e considerou mais do que os céus ensolarados do presente. Foi para a tempestade inevitável que ele construiu.

O insensato construiu para o momento presente, sem ser previdente. Tudo o que pudesse ser feito com pouco esforço e conseguir resultados rápidos o atraíam. Ele supôs que, como as coisas eram, assim sempre seriam. A idéia de que sua casa pudesse ser severamente posta à prova parece que nunca entrou em sua cabeça. Ele, sem dúvida, tinha levantado e mobiliado sua casa antes que seu vizinho lutador sequer tivesse concluído seu fundamento
.
Construindo Antes da Tempestade. É importante perceber que, na história de nosso Senhor, há um tempo quando quaisquer diferenças entre estes dois construtores serão difíceis de ver. Ambos parecerão ter tido bom êxito, com as casas firmemente estáveis, em pé. De fato, o insensato, tendo-se poupado tantas durezas, pode parecer mesmo ter levado a melhor. E é no meio deste tempo, antes da tempestade, que temos que decidir como construir nossas casas espirituais. Certamente, será bastante fácil ver a diferença depois da tempestade, mas aí será tarde demais para adiantar alguma coisa. É agora, no sossego antes do cataclisma, que temos que agirpela fé. Temos que nos preparar para o dilúvio antes de chuva. Temos que fugir de Sodoma antes mesmo do primeiro sinal de tempestade de fogo.

Para o olhar distraído, a diferença prática entre os filhos de Deus e os filhos deste mundo será difícil de ver. Ambos sofrerão problemas, conhecerão decepções, cairão doentes e morrerão. Por esta razão, as pessoas de mente leviana sempre lutarão para ver a distinção entre a verdadeira justiça e a hipocrisia farisaica, entre a estrada estreita e a larga, entre o verdadeiro profeta e o zeloso impostor. Esta é a razão pela qual uma atitude de humildade e honestidade é tão vital para aqueles que querem sobreviver à tempestade do divino julgamento. Temos que ter a mansidão de espírito que nos capacitará a ver-nos a nós mesmos como somos, e o Filho de Deus, como ele é.

Está chegando o dia quando as diferenças que tendem a escapar à atenção daquele que não pensa serão claramente evidentes. Falando desse dia de ajuste de contas, em sua explicação da Parábola do Joio, Jesus promete que "Então os justos resplandecerão como o sol, no reino de seu Pai" (Mateus 13:43). Mesmo o mais cego dos homens verá, então, a diferença. Precisamos dos olhos para vê-la agora e, conseqüentemente, acertar nossas vidas.

A Rocha Inabalável
Em suas derradeiras palavras (Mateus 7:24-27), com uma notável ausência de qualquer coisa pomposa ou adornada (isso não teria servido ao estilo do Mestre ou do seu Sermão), Jesus insiste com seus ouvintes para que considerem ponderadamente as conseqüências da resposta que escolherem dar-lhe. Indiferença e neutralidade não são uma opção. Todos os homens construirão. A única questão que fica é: onde? Ele confronta o ouvinte diretamente, não deixando nenhum espaço para manobra. Submeter-se-ão eles a sua vontade e farão o que ele diz ou não? A escolha é deles, mas é uma escolha radical, com repercussões radicais.

O assunto, através do Sermão, foi a obediência. A voz que fala não é simplesmente a voz da verdade e da sabedoria, mas a voz da autoridade e do poder. A submissão tem que ser tanto ampla como profunda, tão ampla como seu menor mandamento (Mateus 5:19-48) e tão profunda como nossos mais íntimos pensamentos (6:1-34).

E a quem estas palavras são especialmente dirigidas? Não aos ateus e aos publicanos, pois eles quase não receberam atenção neste grande discurso. O "pois" com o qual Jesus inicia este último ponto de seu Sermão nos diz que ele está tirando uma conclusão do que acabou de dizer sobre os pseudo-profetas e os falsos mestres (7:15-23). Estas palavras, como na verdade todo o Sermão, são dirigidas àqueles que fazem uma simulação do discipulado. Elas confrontam esta religiosidade superficial oferecida como um substituto para a obediência que estava então atormentando a nação de Israel, e está fazendo devastação em nosso tempo. O "homem prudente" não é o homem que ouve estas palavras e as compreende, nem mesmo o homem que ouve e crê no Filho de Deus. As pessoas, a quem o Senhor estava se dirigindo, já tinham ouvido e "crido", e até certo ponto, entendido, mas a questão em torno da qual tudo girava era se eles tinham obedecido. Não há nada que este Sermão ataque profundamente mais do que a constante citação de João 3:16, daqueles que diligentemente evitam o estudo e a prática da própria palavra daquele em quem professam crer. 

Naturalmente, o fato que este Sermão e estas palavras em particular, são dirigidos especialmente aos falsos discípulos, não significa que elas não têm aplicação àqueles que não fazem o menor fingimento de seguir a Jesus. Seja um simulador ou um salafrário, as conseqüências da rebelião são as mesmas. Areia é areia.

A Rocha Inabalável. O homem prudente, disse Jesus, é o homem que ouve a palavra do céu e a atende, sem perguntas, sem desculpas. Por causa de uma fé obediente, seu relacionamento com o Pai e o Filho é tão inabalável como uma enorme jazida de pedra (Grego petra) numa tempestade. O Filho de Deus deu a mesma segurança em Jerusalém, no mês de dezembro, antes que ele morresse, quando ele disse de suas "ovelhas" que "me seguem" e "ouvem a minha voz" que "ninguém as arrebatará da minha mão" (João 10:27-29). Paulo repetiu Jesus quando ele assegurou aos romanos que, quanto aos que amam o Senhor e são chamados de acordo com seu propósito, nada os separará "do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor" (Romanos 8:38-39). É a "obediência da fé" (Romanos 1:5; 16:26), como um vivo e constante princípio de vida que nos une ao Salvador dos homens, numa união inquebrável. Conforme Isaías prometeu, o Senhor Deus lançou seu fundamento em Sião, uma "pedra preciosa, angular, solidamente assentada" e "aquele que nela crê não será confundido" (Isaías 28:16; Romanos 9:33).

É importante lembrar-nos de novo, neste ponto, que Jesus não está lidando aqui com a base de nossa salvação (graça), mas com a natureza da fé que responde a ele. Tiago está apenas repetindo o Sermão da Montanha quando ele nos adverte para que sejamos "praticantes da palavra, e não somente ouvintes" (1:22) e declara que a "fé, se não tiver obras, por si só está morta . . ." (2:17-26). Por que agir como se Tiago fosse um inovador, aqui? Foi Jesus quem primeiro pregou este princípio e ele o fez no "evangelho do reino" (Mateus 4:23). Esta verdade básica precisa desesperadamente ser levada a sério. Aqueles que se tornaram tão fascinados com a salvação pela graça que esvaziaram a fé de todo conteúdo, precisam perceber que estão brincando, não com a inconveniência, mas com a destruição. Há abundância de misericórdia para cada alma que se submete ao domínio de Cristo de todo o coração: Seu coração se partirá e voltará a Deus a cada transgressão; mas não haverá nenhuma compaixão para aqueles que, orgulhosamente, determinarem que a graça tornou os mandamentos do Senhor do reino sem nenhum efeito.

Rocha ou Areia?
Jesus chamou para obediência à sua Palavra, que é tanto profunda como abrangente, mas isso não é um convite à justificação pelas obras de justiça. Ele insiste para que os cidadãos do reino procurem a perfeição do amor sem egoísmo do Pai deles (Mateus 5:43-48), mas diz francamente que eles ainda precisarão se arrependerem de seus erros (5:23) e procurar a misericórdia (5:7). Na ocasião de sua morte, quando Jesus recomenda os Doze ao seu Pai, como homens que guardaram "tua palavra" (João 17:6), ele não está dizendo que eles ficaram sem pecado desde que se tornaram seus discípulos (a história deles prova o contrário), mas que sua dedicação a ele foi autêntica e sua penitente tristeza por seus pecados pura.

Aqueles que constroem suas vidas sobre "a rocha" estão dizendo duas coisas: que estão determinados a manter a palavra de Cristo a todo o custo, e que estão confiando em seu sangue redentor para a misericórdia por seus fracassos. A obediência, no reino do céu, nunca foi um meio de justificação do pecado, mas um modo de exprimir fé (Tiago 2:14-26) e amor (João 14:15,21,23; 15:10,14). Se há algum outro modo de demonstrar estas duas indispensáveis qualidades da vida do reino, ele é desconhecido pela Escritura.

A despeito da clareza da escolha que o Senhor pôs diante dos seus ouvintes, há sempre aqueles que querem construir sobre a areia e chamá-la de rocha. Eles estão à procura de soluções rápidas e fáceis para seus problemas e um caminho fácil para a justiça e a paz. São tais mentes que tendem a voltar as igrejas do Senhor para uma mensagem mais popular e aceitável, uma que apara as arestas duras das exigências do evangelho e põe no seu lugar remédios psicológicos que não machucam, e não têm força. Em vez de um chamado penetrante para um coração renascido, só há intermináveis falatórios sobre "atitudes mentais positivas", "amor próprio" e "auto-aceitação". Um sentido de valor próprio e um espírito positivo não são assuntos de pouca conseqüência, porém não serão conseguidos procurando-se-os por si mesmos. Eles são o sub-produto natural da penitente procura de Deus e de sua vontade e a conseqüente certeza de aceitação em sua graça (Atos 10:34; 2 Coríntios 8:12; Efésios 1:6-7).

A perda do amor próprio vem mais freqüentemente do fracasso em procurar o Senhor sincera e obedientemente. É duro para uma pessoa olhar-se no olho quando ela sabe que não está sendo autêntica para com Deus. A verdadeira graça de Cristo traz submissão e segurança. Graça barata e sem exigência serve só para enganar o superficial.

É estarrecedor que este grande Sermão, com sua tremenda ênfase em entender e obedecer aos mandamentos de Deus, não tenha um grande impacto na mente cristã popular. Talvez a razão para isto repouse na idéia, largamente aceita, que desde que não estamos sob a lei, mas sob a graça (Romanos 6:14), os mandamentos de Cristo são meras orientações (graça), enquanto os mandamentos de Moisés eram estatutos para ser estritamente obedecidos (lei). Que isto é uma perversão do que disse Paulo torna-se evidente com a admirada pergunta que segue sua afirmação sobre a graça e a lei: "Havemos de pecar porque não estamos debaixo da lei e, sim, da graça? De modo nenhum" (6:15). A verdade é que Deus nunca, desde Adão, emitiu um mandamento que ele não esperasse que fosse obedecido. Sua vontade surge de sua natureza cheia de graça e justiça e é "para o nosso perpétuo bem" (Deuteronômio 6:24; 1 João 5:3).

A graça de Deus não é sem lei. O evangelho é simplesmente um sistema de graça (onde há perdão por transgressões da lei de Deus) em oposição a um sistema de lei (onde não há nenhum). Não somente a graça não remove as exigências da lei divina, mas trabalha para atender essas exigências por um sacrifício redentor (Romanos 8:1-4). Sem a lei de Deus, sua graça ficaria sem significado, uma vez que a ausência de lei tornaria o pecado impossível (Romanos 4:5) e o perdão desnecessário.

O homem tem estado sob a lei divina desde Adão, uma lei que se resumia melhor nos mandamentos para amar a Deus supremamente e ao próximo como a si mesmo (Mateus 22:35-40). Entretanto, essa lei nunca anulou a justificação pela fé, uma redenção tornada possível em todas as gerações por causa do que Deus planejou fazer em Cristo (Hebreus 9:15). O fato que Abel foi justificado pela fé e mostrou essa fé por uma cuidadosa obediência à lei divina, demonstra que a salvação pela graça não altera nossa responsabilidade em obedecer a Deus (Hebreus 11:4). O fato que Noé foi justificado pela fé e manifestou essa fé por uma escrupulosa submissão aos mandamentos divinos, confirma esta mesma verdade (Hebreus 11:7). Os casos de Abraão (Hebreus 11:8-9,17-19) e Moisés (11:25-27) acrescentam mais evidência.

Se, então, a justificação pela fé, em eras passadas, não removeu a necessidade de obedecer aos mandamentos, conforme dados por Deus, a mesma necessidade tem que governar na era do evangelho. A graça de Deus em Cristo não nos livra da necessidade de obedecer ao Senhor, mas nos capacita a obedecer a ele sem medo de julgamento. E, por este mesmo meio, somos não só perdoados, mas transformados (Romanos 8:1,29). Esta é a mensagem do Sermão da Montanha. O Pregador nos deixou entre a rocha e a areia, entre a confiança obediente e a rejeição infiel, e nos desafiou a escolher.


Estudo aplicado há 2 anos atrás, não recordo da fonte (Texto adaptado)

segunda-feira, 5 de março de 2012



Leituras: Mateus 18:15-17 / Apocalipse 3:19.
Desde Gênesis até Apocalipse vemos que o nosso Deus é Deus de ordem. Seja com o Seu povo Israel ou com a sua Igreja na terra, Ele tem revelado um padrão para o comportamento do Seu povo. Este padrão é para o nosso bem e para o bem da Sua obra na terra e se um de seus filhos desviarem-se desta ordem, Deus o corrige.


É notável que na primeira referência em o Novo Testamento sobre a Igreja local (Mt 18:15-17), e também na última (Ap 3:19), o assunto é sobre a necessidade de disciplina na Igreja local. Mesmo quando os apóstolos estavam na terra havia necessidade de disciplina nas igrejas, e esta foi muito severa, como quando Ananias e Safira morreram em Jerusalém por causa da sua mentira (At 5:1-11). Deus não tolera pecado na igreja. Também nas cartas de Paulo há muito escrito sobre este assunto. Mesmo Tessalônica, que foi chamada de “modelo para todos os crentes da Macedônia e da Acaia” (I Ts 1:7) tinha problemas também (I Ts 5:14 e II Ts 3:6).

Destas considerações podemos concluir que este assunto, embora pesado, é muito importante e por isto vamos estudar o que as Escrituras nos ensinam, fazendo algumas perguntas e procurando as respostas bíblicas.


O que é disciplina?
A palavra “disciplina” vem da palavra grega que quer dizer “uma mente sã”. Assim “disciplinar” quer dizer “consertar os pensamentos” da pessoa que não está pensando certo de forma a corrigir a sua atitude e colocá-la no caminho certo. Deus quer que seus filhos pensem e ajam conforme a Sua ordem. Deve ser claro que o elemento principal na disciplina não é o castigo. “Geralmente este processo traz tristeza e dor, mas depois, quando a lição é entendida, traz alegria e ‘fruto pacífico” (Hb 12:11).


Há pelo menos três tipos de disciplina mencionada na Bíblia:
Disciplina Divina, onde Deus mesmo corrige os Seus filhos pessoalmente (At 5:1-11).
Disciplina Própria, onde nós mesmos corrigimos as nossas atitudes erradas (I Co 11:31)
Disciplina no Lar, onde os pais corrigem seus filhos (Ef 6:4).


Por que a disciplina na igreja é necessária? Há três razões principais:
a) Infelizmente nem sempre usamos a disciplina própria nas nossas vidas. Às vezes, por falta de conhecimento da Palavra de Deus, ou por falta de cuidado em obedecer ao que temos aprendido, caímos em pecado. Assim a disciplina da Igreja chama a atenção do pecador ao seu caminho errado e o ajuda a deixar o pecado e ser restaurado à ordem de Deus.

b) Se o pecador não for corrigido com certeza outros também vão cair no mesmo erro. “não sabeis que um pouco de fermento leveda a massa toda?” ( I Co 5:6; Gl 5:9). A disciplina é necessária para ensinar a outros sobre a necessidade de santidade na igreja (At 5:11).

c) Deus não pode abençoar Seu povo coletivamente quando há pecado no meio. Acã causou prejuízo para todo o povo de Israel quando pecou ( Veja Js7). A disciplina purifica a igreja na presença de Deus.


Quem aplica a disciplina na Igreja?
Em primeiro lugar o Senhor Jesus Cristo disciplina a igreja. É pela Sua Palavra que a igreja local aplica a disciplina (I Co 5:4). É um ato solene feito em o Nome do Senhor Jesus pela liderança agindo em favor da igreja (Gl 6:1). Em casos graves onde a pessoa merece ser separada da comunhão, esta triste notícia é dada à igreja reunida, mesmo na ausência do infrator. Discernimento é necessário aqui para evitar escândalo, porque é um assunto somente para os ouvidos da igreja. Pais não devem falar abertamente em casa perante os seus filhos sobre estes assuntos.


Quando deve ser aplicada a disciplina?
É absolutamente necessário que haja CERTEZA dos fatos do caso. Nada pode ser investigado até que haja pelo menos duas testemunhas (Mt 18:16; I Tm 5:19). Geralmente as aparências são enganosas (Jo 7:24) e não podemos agir em disciplina sem que haja fatos concretos sobre os pecados cometidos. Satanás é o “acusador dos irmãos” e às vezes a liderança da igreja sofre seus ataques neste sentido.
Quando há certeza do caso que merece disciplina não deve haver demora em aplicá-la. Isto tem de ser feito sem parcialidade, seja presbítero, filho de presbítero, diacono, pastor, ou qualquer outra pessoa (I Tm 5:21).


Quais são os casos que precisam disciplina?
Assim como existem muitas doenças físicas que precisam de tratamento diferenciado, assim também acontece neste assunto. Cada caso deve ser considerado e disciplinado como a Bíblia ensina.


     a) Casos merecendo a separação da comunhão. Esta é a disciplina mais severa e somente deve ser aplicada em casos gravíssimos. São três estes casos:

1) Recusar reconhecer o erro de ofensa a outro irmão (Mt 18:15-17). Notamos os três passos. O irmão ofendido visita quem o ofendeu e procura resolver o problema entre eles. Se não houver reconhecimento do erro, ele volta trazendo duas testemunhas. Se ainda não for reconhecido o erro, o caso é levado publicamente perante a igreja e a pessoa é colocada fora da comunhão até que reconheça o erro.

2) Imoralidade, Avareza, Idolatria, Maledicência, Bebedeira, Roubo (I Co 5:11). Estes pecados são disciplinados quando há provas de ATOS COMETIDOS. Alguns destes casos, como avareza, idolatria e maledicência são mais difíceis para provar, mas devem ser tratados.

3) Blasfêmia (I Tm 1:20). “Entregar a Satanás” é colocar fora da comunhão da igreja (I Co 5:5). “Blasfêmia” é ensinar doutrina errada sobre a pessoa e Obra do Senhor Jesus Cristo. Isto não se refere a pessoas que têm diferentes idéias sobre assuntos secundários.

     b) Casos não merecendo a separação da comunhão. Felizmente a maioria dos problemas não precisam de separação da comunhão

1) Tropeço (Gl 6:1). Neste caso o pecado não foi planejado e não era costume da pessoa agir assim. Muitos novos convertidos tropeçam por falta de conhecimento da Palavra e precisam de conselhos da liderança da igreja.

2) Dúvidas sobre doutrina (Jd 16-23). Certas pessoas ouvindo vários ensinos em outros lugares revelam dúvidas sobre a doutrina. Estas pessoas não são falsos ensinadores, mas precisam de compaixão e esclarecimento.

3) Desordenado ( II Ts 3:6-14). Esta pessoa intromete na vida de outros; ou não quer trabalhar para ganhar a sua vida material; passa muito tempo nas casas dos outros falando o que não deve; usa a Palavra publicamente para atacar outros. Toda a igreja deve mostrar que não está gostando do seu comportamento e não deve dar oportunidades para ele.

4) Repreensão Pública ( I Tm 5:20). Esta disciplina é mais forte e séria no caso de alguém que continua nos erros já mencionados depois de ser avisado pela igreja. A referência pode ter aplicação especial aos presbíteros, mas serve para todos.

5) Homem faccioso (Tt 3:10-11). Esta pessoa quer sempre dominar a igreja. Exige coisas sem base na Palavra de Deus. Facilmente faz “greve” quando não consegue o que quer e procura levar outros para o seu lado. Ele deve receber até dois avisos da liderança da igreja e, se continuar, toda a igreja deve unir e mostrar que não tolera seu comportamento. Com isto, ou ele se retira, ou muda seu comportamento.

6) Quem causa divisão (At 20:29,30; 16:17-20). Às vezes pessoas carnais usam a comunhão da igreja para carregar discípulos atrás de si, visando formar outro trabalho onde possam ser preeminentes. São lobos disfarçados e muito perigosos, por isto são servos de Satanás. A igreja deve afastar-se deles que, não recebendo atenção, pararão de causar divisão e vão embora.

A Restauração dos Pecados (II Co 2:5-11; II Co 7:9-12).
Um dos motivos principais da disciplina é sempre a restauração. Por isto deve sempre ser aplicada num espírito de amor e de humildade. No caso de um irmão afastado da comunhão, a igreja o observa querendo ver sinais de arrependimento e mudança de atitude. Quando ele demonstrar esta mudança a igreja deve recebê-lo de volta à comunhão.
Notamos que este tempo é decidido pela igreja e não por quem foi disciplinado. Em outros casos menores a disciplina aplicada deve logo produzir melhora no comportamento e mostrar que houve restauração completa.


Comunhão entre as Igrejas Locais
Embora uma igreja local não tenha parte na disciplina de alguém de outra igreja, este assunto pode afetar outras igrejas. Às vezes a pessoa não aceita a disciplina e procura mudar para outra igreja. Cartas de recomendação são necessárias e alguém em disciplina não deve ser recebido logo por outra igreja. Pode ser necessário comunicação entre as lideranças. No caso de igrejas novas e que ainda não tenham presbíteros, seria melhor buscar ajuda de irmãos reconhecidamente maduros e respeitados para cooperar. É melhor do que administrar uma disciplina erradamente. 



Que Deus possa purificar a igreja e a torne totalmente, santa, sem ruga, sem mácula ou coisa semelhante !.
Amém.