domingo, 25 de março de 2012


O Cristão e o Dinheiro
O dinheiro tem exercido grande influência sobre as pessoas, desde a antiguidade. Ele é principio de discórdias e até mortes. Por outro lado o dinheiro resolve inúmeros problemas. O desejo de ter coisas e acumular riquezas domina a vida de muita gente. Você já ouviu alguém falar sobre as posses de Bill Gates, Kadafi, Kristian Walton – Dono do Walmart EUA? E Maycon Jackson?
A Falta do Dinheiro:
O preguiçoso está sempre se enrolando em negócios que, diz ele, trarão riquezas fáceis e rápidas. Homens sem entendimento têm cometido o mesmo erro por milhares de anos. (Provérbios 28:19-20,22). “O que lavra a sua terra virá a fartar-se de pão, mas o que se ajunta a vadios se fartará de pobreza. O homem fiel será cumulado de bênçãos, mas o que se apressa a enriquecer não passará sem castigo.... Aquele que tem olhos invejosos corre atrás das riquezas, mas não sabe que há de vir sobre ele a penúria O cristão precisa abandonar qualquer maneira desonesta de ganhar dinheiro e fazer “com as próprias mãos o que é bom” (Efésios 4:28a).
ü  A falta de dinheiro ocorre somente com os preguiçosos? Não.
ü  Como as pessoas se tornam escravas do dinheiro? Dividas.
1 - Com quem administra mal o seu dinheiro também vive sem dinheiro. O servo de Deus precisa reconhecer que o dinheiro é uma ferramenta que deve ser empregada em boas obras, e não nosso senhor. Uma das táticas mais eficazes do diabo é apagar o zelo do cristão com preocupações financeiras (Mateus 13:22). Jesus ensinou claramente que nós temos que escolher entre dois senhores (Mateus 6:19-34).
Mateus 13:22 “O que foi semeado entre os espinhos é o que ouve a palavra , porém aos cuidados do mundo e a fascinação das riquezas sufocam a palavra e fica infrutífera”
2 - Muitas pessoas se tornam escravas do dinheiro por acumular dívidas. Em vez de trabalhar e exercer domínio próprio para poupar dinheiro e comprar à vista, pessoas se enganam e pagam prestações para obter as coisas imediatamente. 
Procedimento errado: desonestidade. A pessoa que promete pagar é obrigada cumprir a promessa. Aquele que promete e não paga está pecando. Quem promete quando sabe que não tem condições para pagar é um mentiroso indignos da vocação a que fomos chamados (Efésios 4:1,25; Mateus 5:37). 
Falta de administração. Ao invés de cuidar das suas obrigações como Deus mandou, o devedor acaba sendo dominado por outros (Provérbios 22:7). Falta domínio próprio, uma das qualidades essenciais da vida cristã (Gálatas 5:23; 2 Pedro 1:6).

Dinheiro na medida certa
Os servos de Deus precisam entender bem alguns princípios que a Bíblia ensina sobre o dinheiro, para não serem enganados e escravizados ao dinheiro. Aprendemos nas Escrituras que nunca devemos pôr nossa confiança nas riquezas (1 Timóteo 6:17-19; Provérbios 11:28; Lucas 12:15-21; 1 Timóteo 6:4-11). O dinheiro não é fonte de alegria ou contentamento (Provérbios 15:16-17; Eclesiastes 5:10-11). Apesar das doutrinas de muitas igrejas hoje que dizem que a prosperidade é evidência da fidelidade, a Bíblia ensina que nem riqueza nem pobreza, por si só, nos faz melhor servos de Deus. É bom ter o suficiente, mas não o excesso (Provérbios 30:7-9). Devemos trabalhar honestamente e diligentemente, lembrando que o Senhor está nos observando (Colossenses 3:22-25; Provérbios 27:23-27).

Sustentar a família: Numa época em que muitas famílias sofrem por causa da preguiça e irresponsabilidade de homens, devemos lembrar que quem é convertido a Cristo vai se transformar. Paulo confrontou esse problema de homens ociosos em tessalônica, e os sacudiu com palavras claras: “...e a diligenciardes por viver tranqüilamente, cuidar do que é vosso e trabalhar com as próprias mãos, como vos ordenamos; de modo que vos porteis com dignidade para com os de fora e de nada venhais a precisar” (1 Tessalonicenses 4:11-12); Porque, quando ainda convosco, vos ordenamos isto: se alguém não quer trabalhar, também não coma....determinamos e exortamos, no Senhor Jesus Cristo, que, trabalhando tranqüilamente, comam o seu próprio pão” (2 Tessalonicenses 3:10-12). Em outra carta, ele falou da obrigação de sustentar parentes, especialmente viúvas: “Ora, se alguém não tem cuidado dos seus e especialmente dos da própria casa, tem negado a fé e é pior do que o descrente” (1 Timóteo 5:8).
Motivos para ser bons administradores
Quando consideramos tudo que devemos fazer com nosso dinheiro, compreendemos a importância da boa administração financeira. Nosso dinheiro é uma ferramenta que devemos empregar para fazer a vontade de Deus. Somos privilegiados em participar do trabalho de uma igreja e em ter condições para sustentar a família e ajudar outras pessoas. E, no final das contas, qualquer sacrifício que oferecemos será nada em comparação com o sacrifíco de Jesus na cruz (Lucas 17:10).

Adaptado - Denise Bimbato de Souza

sábado, 10 de março de 2012


SUGESTÕES DE COMO DINAMIZAR SUA UMP

Todas as sociedades, sejam elas eclesiásticas ou não, passam por altos e baixos. Nós também, como indivíduos, passamos por momentos de maior ou menor entusiasmo...

Todas as sociedades, sejam elas eclesiásticas ou não, passam por altos e baixos. Nós também, como indivíduos, passamos por momentos de maior ou menor entusiasmo, maior ou menor alegria, maior menor engajamento nas atividades que nos cercam, etc. Logo, se a sociedade é formada por pessoas, também vai passar por crises e períodos de efervescência ou marasmo.Aqui vão algumas sugestões que podem fazer com que uma UMP saia de um estado de baixa produtividade, pouco entusiasmo de seus sócios, falta de entrosamento com a programação geral da Igreja.1. Entrosamento com a Classe da Escola DominicalDependendo da igreja, nem todos que freqüentam a ED integram a UMP e vice versa. Assim sendo, como uma das finalidades da UMP é entrosar o jovem na igreja e proporcionar ambiente tal que ele participe ativamente de todos os trabalhos, comprometendo-se com o Senhor, consigo mesmo e com a comunidade. 

Aos domingos pela manhã é possível se ter um termômetro da participação e interesse dos moços e motivá-los a uma filiação à União da Mocidade Presbiteriana.Se a classe da ED estiver fraca e não for um celeiro para a UMP, você que está preocupado com a juventude de sua igreja e sua integração, deve conversar com o professor da classe, com o superintendente e com o pastor, e, certamente, juntos, vão encontrar uma solução. Lições que não atendem aos anseios de aprendizagem, professores que não se preparam, instalações inadequadas, podem ser alguns motivos que afastam os jovens de sua classe específica.Mas, se por outro lado, a sala dos jovens estiver bem freqüentada, é o melhor local para você conversar sobre a dinamização das atividades da UMP. Com certeza o professor vai permitir que você utilize alguns minutinhos para uma conversa. Daí você pode marcar uma reunião logo após a Escola e começar uma tempestade de idéias a respeito da programação da Mocidade. 2 Necessidade de Planejamento – (Esmero na preparação da Agenda)Não é qualquer programação que vai conseguir que o jovem se motive para participar da UMP. O mundo está pleno de atrativos, todos bem atualizados, dispondo dos melhores recursos que o mercado oferece para prender o jovem.

Vir à Igreja para mais um culto aos sábados, assistir a um filme em televisor e aparelho de videocassete bons para o conserto ou revenda, participar de uma social onde a brincadeira de roda é o ponto forte, etc. etc. são programas que davam certo nos anos sessenta e princípio da década de setenta.Qualquer escola ou faculdade já utilizam multimídia em seus programas e apresentações, os cinemas cada dia inovam em conforto e qualidade e a televisão por assinatura oferece dezenas de programações para todos os gostos, incluindo musicais evangélicos.O jovem percebe quando há toda uma dedicação no preparo da programação que está sendo oferecida.Dentre as atividades que se pode sugerir para uma diversificação simpática da agenda da UMP, encontramos:

1. Sorvetada no salão social ou em casa de um dos jovens

2. Encontro em um Pizzaria

3. Ver um filme no salão social ou em casa de um dos jovens (que tal muitas pipocas e coca-cola?

4. Uma ida ao cinema, em grupo, para ver um dos bons lançamentos

5. Discussão de um tema do momento, como por exemplo: Pode ou não o cristão participar de uma greve? Pode ou não o jovem da UMP ser um líder no sindicato? 
Que se pode fazer para que a escolha dos candidatos no próximo pleito recaia sobre homens dignos do nosso voto? Existem ou não preconceitos em nossas igrejas (raça, nível social, etc.)

6. Ação Social concreta em favor dos necessitados da igreja, do bairro, da cidade. (Sopão, campanha de agasalhos, visita a creches, asilos, etc.)

7. Visita aos pontos turísticos e culturais da cidade. De repente não conhecemos nossa própria cidade, como os recifenses não conhecem o atelier de Brennand, os cariocas nunca foram ao Corcovado ou Pão de Açúcar, ou os paulistanos não andaram de bonde ou trem que estão ao lado do Museu do Imigrante. Os teatros também merecem atenção, desde que se saiba escolher uma peça digna ser vista por um jovem comprometido com a Palavra.

8. Cooperação com o a Junta Diaconal, no sentido de verificar em que pontos a UMP pode ajudar em trabalhos de assistência social, manutenção da ordem do culto, etc.

9. Reuniões conjuntas com outros departamentos da igreja, promovendo a comunhão e se descobrindo um ao outro, num verdadeiro entrosamento bíblico, ecumênico, e de verdadeira comunhão dentro da Palavra.

10. Finalmente, programações básicas e tradicionais como cultos de evangelização, noites para apresentação de conjuntos e cântico de músicas contemporâneas, lembrando sempre que se o sábado for uma antecipação do que acontece no domingo, a programação pode se tornar repetitiva e nada atraente. Lembre que estamos tratando aqui de como levantar uma UMP que está desanimada, apática, sem motivação.

11. O inteirar-se do que está acontecendo de programação em outras igrejas, e engajar-se com a Federação, também é um ponto importante a ser lembrado, pois, de repente, o contágio com mocidades animadas faz com que se tome uma injeção eficaz de entusiasmo.3 – Conversa franca e aberta com o Conselheiro e com o Pastor A ajuda, cooperação, a parceria e presença desses dois é imprescindível. Em casos excepcionais onde isto não seja possível, redobre o tempo de oração e o Senhor promoverá a mudança na situação. Tenho certeza.4 – Pedido de ajuda à Federação e líderes com comprovada experiência.

Certamente você já encontrou alguém que lhe disse: - “Ah! No meu tempo era diferente, a UMP era bem mais alegre, todo mundo participava”, etc. etc. Não gosto muito dessa história de “no meu tempo era melhor”. Todavia, vale a pena um bom bate papo com antigos líderes da sua UMP. Descobrem-se, então, algumas possibilidades de atuação que essa determinada comunidade gosta e que é possível repetir, respeitando-se as diferenças de tempo, condições e situação, de hoje, na maioria das vezes, bem melhor. 

Por outro lado, a Federação tem como principal finalidade, o estar junto das UMPs tentando fortalecê-las e sugerir e assessorando nas dificuldades. Explore sua Federação. Se ela estiver inativa, converse com o Secretário Presbiterial.5 – Cruzada de OraçãoSomos filhos de um Deus que nos ama e tem especial carinho pela UMP. Não é por acaso que, como organização, temos 64 anos. Tenho certeza de que ele aprova nossa existência e deseja o melhor para cada jovem presbiteriano. Assim sendo, se nos entregamos a um intenso período de oração, buscando soluções para as dificuldades de nossa UMP, Ele colocará em nossas mentes soluções as melhores! ConclusãoHá solução para as dificuldades que você encontra na sua UMP.

É imprescindível que se gaste tempo pensando nas alternativas. Dois ou três, em oração, podem receber do Senhor a orientação necessária para o agir. E se você se sente sozinho, também isto o Senhor vai resolver motivando outros para somarem ao seu lado.Tente participar sempre das reuniões, encontros, treinamentos, promovidos pela sua Federação, Sinodal e Confederação nacional. É maneira excelente de alargarmos nossas mentes, sentir o que passa pelos outros mundos e fortalecer a nossa vontade de trabalhar nesta área tão importante da igreja, que é o Ministério com a Juventude.


Postado por 2ª IPB - Ji-Paraná às 18:26

sexta-feira, 9 de março de 2012

Bem aqui dentro, alegrias e motivos...




Esse blog foi criado para partilhar meus estudos e alguns relatos pessoais, sempre tive o desejo de ser escritora de livros, mas não encontrava oportunidade até que aqui vi este espaço para começar a trilhar o que pode ser o inicio de uma carreira ou simplesmente ficar de recordação para as futuras gerações, não sei ao certo o motivo, às vezes sinto uma necessidade enorme de escrever... É como se as coisas ficassem me sufocando até que eu consiga expressa-las de alguma maneira, reprimi muitos anos esse desejo e acho que fiz errado. 

Na minha adolescência ou como diria minha mãe "aborrecência"  relatava fielmente meus dias de aula, meus dias de alegria e de tristeza com os amigos e principalmente meu relacionamento com meu namorado, hoje meu esposo, acho cômico como as coisas aconteciam, tinha tantas histórias e eu simplesmente relatava, hoje na minha fase adulta não acontecem tantas coisas como antes, mas sinto a inspiração como algo mais profundo e também presente nas pessoas ao meu redor, ainda não entendo ao certo mas consigo "desenhar" as pessoas como personagens e vivenciá-las fazendo coisas e tomando decisões, num ciclo de começo, meio e fim... hora é ótimo pois os finais podem ser os mais felizes e inesperados, hora ruim porque como pessoas num mundo real, temos defeitos e eles fazem finais infelizes. 

Dia 08/03/2012 além do dia da mulher, é um dia muito marcante na minha vida, pois neste dia iniciei minha graduação em pedagogia, na tentativa de ser realista, embora o curso seja a distância, percebi muito mais responsabilidades do que um curso presencial. Sinto-me desafiada a cumprir tudo que foi proposto, mas me desanima muito "os curiosos", sei que já fui um deles, mas a diferença dos "curiosos" de hoje é a falta de humildade, a ignorância e a intolerância em excesso. Aguardo no Senhor paciência e forças, pois se necessário vou ajudá-los a prosseguir!

Aprendi muito na vida Cristã e embora a escola da vida também tenha sua parcela, desejo ardentemente a tão falada sabedoria de Salomão, pode ser ousadia da minha parte, mas aprendi a renovar a minha esperança, a minha fé no Senhor. Quero permanecer firme e não desanimar... o animo, na minha opinião é como lubrificante para o motor... você pode ter o carro sem defeitos, a gasolina...mas se não estiver com o motor certinho, ele pode até funcionar mas os barulhos, os incômodos surgirão e te deixaram cada vez mais desanimado em prosseguir com o carro.

Além da alegria de ser universitária, meu filho também já iniciara sua história "acadêmica"... dia 12/03 ele começa a estudar (CRECHE, rsrs)! Desejo que o Senhor cumpra todos os sonhos D'ele na vida do Giovanny, e que ele aprenda: Por mais que tenhamos dons (tanto na vida secular como na vida cristã) precisamos manter um equilíbrio entre os conhecimentos adquiridos nestas duas e quanto mais for somado, maior será a sede do conhecimento e aplicação destes. 

Acredito que se eu conseguisse praticar desta forma, pouparia mais tempo (do ponto de vista humano) ou realmente não estava na hora com relação aos planos de Deus.

Não me queixo, pois aprendi que existe 3 lados da moeda... pois é Rsrs, essa é aquela beradinha lateral, pode acreditar! Existe hoje num determinado fato três versões: O que conhece, o que não se conhece e o desconhecido, alguns podem até afirmar que as duas últimas podem ser iguais, mas não são. O fato que não se conhece é uma afirmativa e o que se desconhece pode ter conhecido ou não conhecido, ela abre possibilidades para uma ou outra mediante comprovação dos fatos... Percebo que hoje isso faz muita diferença, pois ainda há muitos que vivem de "sim" "sim" ou "não" não"... tudo bem está certo, mas não dá pra julgar e até que apareça os fatos uma pessoa não pode ser culpada, ela fica sobre aviso, um estado de espera.

Foi assim que me senti até que retomei meus estudos, embora tenha fracassado na primeira tentativa, não deixei de tentar outras formas e ainda tenho tentado outras e outras. Precisei me libertar do que mais me prendia e somente consegui depois de orações e muita comunhão com o Senhor!

Precisamos confiar em Deus e entender seus propósitos, obedecer pode ser difícil, mas é  gratificante a recompensa, as "trombadas" até você alcançar a meta servem para te amadurecer e renovar sua visão, não somente do mundo, mas principalmente de você e sua relação com Deus.

Graça, Paz e ÂNIMO a todos!



1. Construindo uma Vida Duradoura

O Pregador acabou de pregar seu Sermão, e seu convite à ação, já começado, está agora concluído. O caminho bifurcou-se continuamente, ao longo do discurso: dois tipos de justiça, dois tipos de tesouro, uma estrada larga ou uma estreita, hipocrisia ou simplicidade, este mundo ou o próximo, nossa vontade ou a de Deus. A escolha foi clara e fortemente delineada.
Não é parecer bom, ou mostrar-se piedoso, ou fazer "algo maravilhoso" em nome de Jesus que leva alguém ao reino de Deus. É obediência. Obediência como expressão de absoluta confiança. Em seu apelo conclusivo, o Senhor já pintou dois quadros para ilustrar este fato. Ele agora dá a seus ouvintes o terceiro e último.

"Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica, será comparado a um homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha; e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, que não caiu, porque fora edificada sobre a rocha. E todo aquele que ouve estas minhas palavras e não as pratica, será comparado a um homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia; e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, e ela desabou, sendo grande a sua ruína" (Mateus 7:24-27).

Os Dois Construtores. Nestes versículos, o Senhor apresenta-nos dois construtores. Podemos descobrir a diferença entre eles observando as similari-dades. Ambos tinham o mesmo desejo: construir uma casa, um lugar para viver, um lugar de abrigo e segurança. Ambos construíram sua casa e, se as duas eram diferentes, não é mencionado. Ambas as casas foram postas à prova pela mesma tempestade. Por fim, a única diferença discernível nestes dois construtores e suas casas é o alicerce sobre o qual escolheram construir: um, sobre a rocha, o outro, sobre a areia. E, antes do dilúvio cair, ambos os homens pareciam ter tido sucesso admirável.

A história sugere que, qualquer que seja a casa, todos os homens estão procurando construí-la. Poderia ser chamado "sucesso", "felicidade," "paz de espírito" ou "realização". Ela representa as aspirações comuns do coração humano, aspirações que não são necessariamente erradas em si mesmas, mas uma parte da maneira como Deus nos fez. ". . . pôs a eternidade no coração do homem" (Eclesiastes 3:11).

Os diferentes fundamentos representam o modo pelo qual tentamos realizar nosso desejo de felicidade. Quanto à opinião do Filho de Deus, há somente dois fundamentos sobre os quais podemos repousar nossas aspirações para a máxima realização: submetendo-nos a sua vontade, ou rebelando-nos contra ela. A primeira casa permanecerá, a segunda cairá.

Os Dois Fundamentos. O construtor prudente levou tempo para escavar um apoio sólido (Lucas 6:48). Foi trabalhoso e tomou tempo, mas sua casa e todo o seu esforço, até mesmo sua própria vida, estavam em jogo. Ele pensou no futuro e considerou mais do que os céus ensolarados do presente. Foi para a tempestade inevitável que ele construiu.

O insensato construiu para o momento presente, sem ser previdente. Tudo o que pudesse ser feito com pouco esforço e conseguir resultados rápidos o atraíam. Ele supôs que, como as coisas eram, assim sempre seriam. A idéia de que sua casa pudesse ser severamente posta à prova parece que nunca entrou em sua cabeça. Ele, sem dúvida, tinha levantado e mobiliado sua casa antes que seu vizinho lutador sequer tivesse concluído seu fundamento
.
Construindo Antes da Tempestade. É importante perceber que, na história de nosso Senhor, há um tempo quando quaisquer diferenças entre estes dois construtores serão difíceis de ver. Ambos parecerão ter tido bom êxito, com as casas firmemente estáveis, em pé. De fato, o insensato, tendo-se poupado tantas durezas, pode parecer mesmo ter levado a melhor. E é no meio deste tempo, antes da tempestade, que temos que decidir como construir nossas casas espirituais. Certamente, será bastante fácil ver a diferença depois da tempestade, mas aí será tarde demais para adiantar alguma coisa. É agora, no sossego antes do cataclisma, que temos que agirpela fé. Temos que nos preparar para o dilúvio antes de chuva. Temos que fugir de Sodoma antes mesmo do primeiro sinal de tempestade de fogo.

Para o olhar distraído, a diferença prática entre os filhos de Deus e os filhos deste mundo será difícil de ver. Ambos sofrerão problemas, conhecerão decepções, cairão doentes e morrerão. Por esta razão, as pessoas de mente leviana sempre lutarão para ver a distinção entre a verdadeira justiça e a hipocrisia farisaica, entre a estrada estreita e a larga, entre o verdadeiro profeta e o zeloso impostor. Esta é a razão pela qual uma atitude de humildade e honestidade é tão vital para aqueles que querem sobreviver à tempestade do divino julgamento. Temos que ter a mansidão de espírito que nos capacitará a ver-nos a nós mesmos como somos, e o Filho de Deus, como ele é.

Está chegando o dia quando as diferenças que tendem a escapar à atenção daquele que não pensa serão claramente evidentes. Falando desse dia de ajuste de contas, em sua explicação da Parábola do Joio, Jesus promete que "Então os justos resplandecerão como o sol, no reino de seu Pai" (Mateus 13:43). Mesmo o mais cego dos homens verá, então, a diferença. Precisamos dos olhos para vê-la agora e, conseqüentemente, acertar nossas vidas.

A Rocha Inabalável
Em suas derradeiras palavras (Mateus 7:24-27), com uma notável ausência de qualquer coisa pomposa ou adornada (isso não teria servido ao estilo do Mestre ou do seu Sermão), Jesus insiste com seus ouvintes para que considerem ponderadamente as conseqüências da resposta que escolherem dar-lhe. Indiferença e neutralidade não são uma opção. Todos os homens construirão. A única questão que fica é: onde? Ele confronta o ouvinte diretamente, não deixando nenhum espaço para manobra. Submeter-se-ão eles a sua vontade e farão o que ele diz ou não? A escolha é deles, mas é uma escolha radical, com repercussões radicais.

O assunto, através do Sermão, foi a obediência. A voz que fala não é simplesmente a voz da verdade e da sabedoria, mas a voz da autoridade e do poder. A submissão tem que ser tanto ampla como profunda, tão ampla como seu menor mandamento (Mateus 5:19-48) e tão profunda como nossos mais íntimos pensamentos (6:1-34).

E a quem estas palavras são especialmente dirigidas? Não aos ateus e aos publicanos, pois eles quase não receberam atenção neste grande discurso. O "pois" com o qual Jesus inicia este último ponto de seu Sermão nos diz que ele está tirando uma conclusão do que acabou de dizer sobre os pseudo-profetas e os falsos mestres (7:15-23). Estas palavras, como na verdade todo o Sermão, são dirigidas àqueles que fazem uma simulação do discipulado. Elas confrontam esta religiosidade superficial oferecida como um substituto para a obediência que estava então atormentando a nação de Israel, e está fazendo devastação em nosso tempo. O "homem prudente" não é o homem que ouve estas palavras e as compreende, nem mesmo o homem que ouve e crê no Filho de Deus. As pessoas, a quem o Senhor estava se dirigindo, já tinham ouvido e "crido", e até certo ponto, entendido, mas a questão em torno da qual tudo girava era se eles tinham obedecido. Não há nada que este Sermão ataque profundamente mais do que a constante citação de João 3:16, daqueles que diligentemente evitam o estudo e a prática da própria palavra daquele em quem professam crer. 

Naturalmente, o fato que este Sermão e estas palavras em particular, são dirigidos especialmente aos falsos discípulos, não significa que elas não têm aplicação àqueles que não fazem o menor fingimento de seguir a Jesus. Seja um simulador ou um salafrário, as conseqüências da rebelião são as mesmas. Areia é areia.

A Rocha Inabalável. O homem prudente, disse Jesus, é o homem que ouve a palavra do céu e a atende, sem perguntas, sem desculpas. Por causa de uma fé obediente, seu relacionamento com o Pai e o Filho é tão inabalável como uma enorme jazida de pedra (Grego petra) numa tempestade. O Filho de Deus deu a mesma segurança em Jerusalém, no mês de dezembro, antes que ele morresse, quando ele disse de suas "ovelhas" que "me seguem" e "ouvem a minha voz" que "ninguém as arrebatará da minha mão" (João 10:27-29). Paulo repetiu Jesus quando ele assegurou aos romanos que, quanto aos que amam o Senhor e são chamados de acordo com seu propósito, nada os separará "do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor" (Romanos 8:38-39). É a "obediência da fé" (Romanos 1:5; 16:26), como um vivo e constante princípio de vida que nos une ao Salvador dos homens, numa união inquebrável. Conforme Isaías prometeu, o Senhor Deus lançou seu fundamento em Sião, uma "pedra preciosa, angular, solidamente assentada" e "aquele que nela crê não será confundido" (Isaías 28:16; Romanos 9:33).

É importante lembrar-nos de novo, neste ponto, que Jesus não está lidando aqui com a base de nossa salvação (graça), mas com a natureza da fé que responde a ele. Tiago está apenas repetindo o Sermão da Montanha quando ele nos adverte para que sejamos "praticantes da palavra, e não somente ouvintes" (1:22) e declara que a "fé, se não tiver obras, por si só está morta . . ." (2:17-26). Por que agir como se Tiago fosse um inovador, aqui? Foi Jesus quem primeiro pregou este princípio e ele o fez no "evangelho do reino" (Mateus 4:23). Esta verdade básica precisa desesperadamente ser levada a sério. Aqueles que se tornaram tão fascinados com a salvação pela graça que esvaziaram a fé de todo conteúdo, precisam perceber que estão brincando, não com a inconveniência, mas com a destruição. Há abundância de misericórdia para cada alma que se submete ao domínio de Cristo de todo o coração: Seu coração se partirá e voltará a Deus a cada transgressão; mas não haverá nenhuma compaixão para aqueles que, orgulhosamente, determinarem que a graça tornou os mandamentos do Senhor do reino sem nenhum efeito.

Rocha ou Areia?
Jesus chamou para obediência à sua Palavra, que é tanto profunda como abrangente, mas isso não é um convite à justificação pelas obras de justiça. Ele insiste para que os cidadãos do reino procurem a perfeição do amor sem egoísmo do Pai deles (Mateus 5:43-48), mas diz francamente que eles ainda precisarão se arrependerem de seus erros (5:23) e procurar a misericórdia (5:7). Na ocasião de sua morte, quando Jesus recomenda os Doze ao seu Pai, como homens que guardaram "tua palavra" (João 17:6), ele não está dizendo que eles ficaram sem pecado desde que se tornaram seus discípulos (a história deles prova o contrário), mas que sua dedicação a ele foi autêntica e sua penitente tristeza por seus pecados pura.

Aqueles que constroem suas vidas sobre "a rocha" estão dizendo duas coisas: que estão determinados a manter a palavra de Cristo a todo o custo, e que estão confiando em seu sangue redentor para a misericórdia por seus fracassos. A obediência, no reino do céu, nunca foi um meio de justificação do pecado, mas um modo de exprimir fé (Tiago 2:14-26) e amor (João 14:15,21,23; 15:10,14). Se há algum outro modo de demonstrar estas duas indispensáveis qualidades da vida do reino, ele é desconhecido pela Escritura.

A despeito da clareza da escolha que o Senhor pôs diante dos seus ouvintes, há sempre aqueles que querem construir sobre a areia e chamá-la de rocha. Eles estão à procura de soluções rápidas e fáceis para seus problemas e um caminho fácil para a justiça e a paz. São tais mentes que tendem a voltar as igrejas do Senhor para uma mensagem mais popular e aceitável, uma que apara as arestas duras das exigências do evangelho e põe no seu lugar remédios psicológicos que não machucam, e não têm força. Em vez de um chamado penetrante para um coração renascido, só há intermináveis falatórios sobre "atitudes mentais positivas", "amor próprio" e "auto-aceitação". Um sentido de valor próprio e um espírito positivo não são assuntos de pouca conseqüência, porém não serão conseguidos procurando-se-os por si mesmos. Eles são o sub-produto natural da penitente procura de Deus e de sua vontade e a conseqüente certeza de aceitação em sua graça (Atos 10:34; 2 Coríntios 8:12; Efésios 1:6-7).

A perda do amor próprio vem mais freqüentemente do fracasso em procurar o Senhor sincera e obedientemente. É duro para uma pessoa olhar-se no olho quando ela sabe que não está sendo autêntica para com Deus. A verdadeira graça de Cristo traz submissão e segurança. Graça barata e sem exigência serve só para enganar o superficial.

É estarrecedor que este grande Sermão, com sua tremenda ênfase em entender e obedecer aos mandamentos de Deus, não tenha um grande impacto na mente cristã popular. Talvez a razão para isto repouse na idéia, largamente aceita, que desde que não estamos sob a lei, mas sob a graça (Romanos 6:14), os mandamentos de Cristo são meras orientações (graça), enquanto os mandamentos de Moisés eram estatutos para ser estritamente obedecidos (lei). Que isto é uma perversão do que disse Paulo torna-se evidente com a admirada pergunta que segue sua afirmação sobre a graça e a lei: "Havemos de pecar porque não estamos debaixo da lei e, sim, da graça? De modo nenhum" (6:15). A verdade é que Deus nunca, desde Adão, emitiu um mandamento que ele não esperasse que fosse obedecido. Sua vontade surge de sua natureza cheia de graça e justiça e é "para o nosso perpétuo bem" (Deuteronômio 6:24; 1 João 5:3).

A graça de Deus não é sem lei. O evangelho é simplesmente um sistema de graça (onde há perdão por transgressões da lei de Deus) em oposição a um sistema de lei (onde não há nenhum). Não somente a graça não remove as exigências da lei divina, mas trabalha para atender essas exigências por um sacrifício redentor (Romanos 8:1-4). Sem a lei de Deus, sua graça ficaria sem significado, uma vez que a ausência de lei tornaria o pecado impossível (Romanos 4:5) e o perdão desnecessário.

O homem tem estado sob a lei divina desde Adão, uma lei que se resumia melhor nos mandamentos para amar a Deus supremamente e ao próximo como a si mesmo (Mateus 22:35-40). Entretanto, essa lei nunca anulou a justificação pela fé, uma redenção tornada possível em todas as gerações por causa do que Deus planejou fazer em Cristo (Hebreus 9:15). O fato que Abel foi justificado pela fé e mostrou essa fé por uma cuidadosa obediência à lei divina, demonstra que a salvação pela graça não altera nossa responsabilidade em obedecer a Deus (Hebreus 11:4). O fato que Noé foi justificado pela fé e manifestou essa fé por uma escrupulosa submissão aos mandamentos divinos, confirma esta mesma verdade (Hebreus 11:7). Os casos de Abraão (Hebreus 11:8-9,17-19) e Moisés (11:25-27) acrescentam mais evidência.

Se, então, a justificação pela fé, em eras passadas, não removeu a necessidade de obedecer aos mandamentos, conforme dados por Deus, a mesma necessidade tem que governar na era do evangelho. A graça de Deus em Cristo não nos livra da necessidade de obedecer ao Senhor, mas nos capacita a obedecer a ele sem medo de julgamento. E, por este mesmo meio, somos não só perdoados, mas transformados (Romanos 8:1,29). Esta é a mensagem do Sermão da Montanha. O Pregador nos deixou entre a rocha e a areia, entre a confiança obediente e a rejeição infiel, e nos desafiou a escolher.


Estudo aplicado há 2 anos atrás, não recordo da fonte (Texto adaptado)

segunda-feira, 5 de março de 2012



Leituras: Mateus 18:15-17 / Apocalipse 3:19.
Desde Gênesis até Apocalipse vemos que o nosso Deus é Deus de ordem. Seja com o Seu povo Israel ou com a sua Igreja na terra, Ele tem revelado um padrão para o comportamento do Seu povo. Este padrão é para o nosso bem e para o bem da Sua obra na terra e se um de seus filhos desviarem-se desta ordem, Deus o corrige.


É notável que na primeira referência em o Novo Testamento sobre a Igreja local (Mt 18:15-17), e também na última (Ap 3:19), o assunto é sobre a necessidade de disciplina na Igreja local. Mesmo quando os apóstolos estavam na terra havia necessidade de disciplina nas igrejas, e esta foi muito severa, como quando Ananias e Safira morreram em Jerusalém por causa da sua mentira (At 5:1-11). Deus não tolera pecado na igreja. Também nas cartas de Paulo há muito escrito sobre este assunto. Mesmo Tessalônica, que foi chamada de “modelo para todos os crentes da Macedônia e da Acaia” (I Ts 1:7) tinha problemas também (I Ts 5:14 e II Ts 3:6).

Destas considerações podemos concluir que este assunto, embora pesado, é muito importante e por isto vamos estudar o que as Escrituras nos ensinam, fazendo algumas perguntas e procurando as respostas bíblicas.


O que é disciplina?
A palavra “disciplina” vem da palavra grega que quer dizer “uma mente sã”. Assim “disciplinar” quer dizer “consertar os pensamentos” da pessoa que não está pensando certo de forma a corrigir a sua atitude e colocá-la no caminho certo. Deus quer que seus filhos pensem e ajam conforme a Sua ordem. Deve ser claro que o elemento principal na disciplina não é o castigo. “Geralmente este processo traz tristeza e dor, mas depois, quando a lição é entendida, traz alegria e ‘fruto pacífico” (Hb 12:11).


Há pelo menos três tipos de disciplina mencionada na Bíblia:
Disciplina Divina, onde Deus mesmo corrige os Seus filhos pessoalmente (At 5:1-11).
Disciplina Própria, onde nós mesmos corrigimos as nossas atitudes erradas (I Co 11:31)
Disciplina no Lar, onde os pais corrigem seus filhos (Ef 6:4).


Por que a disciplina na igreja é necessária? Há três razões principais:
a) Infelizmente nem sempre usamos a disciplina própria nas nossas vidas. Às vezes, por falta de conhecimento da Palavra de Deus, ou por falta de cuidado em obedecer ao que temos aprendido, caímos em pecado. Assim a disciplina da Igreja chama a atenção do pecador ao seu caminho errado e o ajuda a deixar o pecado e ser restaurado à ordem de Deus.

b) Se o pecador não for corrigido com certeza outros também vão cair no mesmo erro. “não sabeis que um pouco de fermento leveda a massa toda?” ( I Co 5:6; Gl 5:9). A disciplina é necessária para ensinar a outros sobre a necessidade de santidade na igreja (At 5:11).

c) Deus não pode abençoar Seu povo coletivamente quando há pecado no meio. Acã causou prejuízo para todo o povo de Israel quando pecou ( Veja Js7). A disciplina purifica a igreja na presença de Deus.


Quem aplica a disciplina na Igreja?
Em primeiro lugar o Senhor Jesus Cristo disciplina a igreja. É pela Sua Palavra que a igreja local aplica a disciplina (I Co 5:4). É um ato solene feito em o Nome do Senhor Jesus pela liderança agindo em favor da igreja (Gl 6:1). Em casos graves onde a pessoa merece ser separada da comunhão, esta triste notícia é dada à igreja reunida, mesmo na ausência do infrator. Discernimento é necessário aqui para evitar escândalo, porque é um assunto somente para os ouvidos da igreja. Pais não devem falar abertamente em casa perante os seus filhos sobre estes assuntos.


Quando deve ser aplicada a disciplina?
É absolutamente necessário que haja CERTEZA dos fatos do caso. Nada pode ser investigado até que haja pelo menos duas testemunhas (Mt 18:16; I Tm 5:19). Geralmente as aparências são enganosas (Jo 7:24) e não podemos agir em disciplina sem que haja fatos concretos sobre os pecados cometidos. Satanás é o “acusador dos irmãos” e às vezes a liderança da igreja sofre seus ataques neste sentido.
Quando há certeza do caso que merece disciplina não deve haver demora em aplicá-la. Isto tem de ser feito sem parcialidade, seja presbítero, filho de presbítero, diacono, pastor, ou qualquer outra pessoa (I Tm 5:21).


Quais são os casos que precisam disciplina?
Assim como existem muitas doenças físicas que precisam de tratamento diferenciado, assim também acontece neste assunto. Cada caso deve ser considerado e disciplinado como a Bíblia ensina.


     a) Casos merecendo a separação da comunhão. Esta é a disciplina mais severa e somente deve ser aplicada em casos gravíssimos. São três estes casos:

1) Recusar reconhecer o erro de ofensa a outro irmão (Mt 18:15-17). Notamos os três passos. O irmão ofendido visita quem o ofendeu e procura resolver o problema entre eles. Se não houver reconhecimento do erro, ele volta trazendo duas testemunhas. Se ainda não for reconhecido o erro, o caso é levado publicamente perante a igreja e a pessoa é colocada fora da comunhão até que reconheça o erro.

2) Imoralidade, Avareza, Idolatria, Maledicência, Bebedeira, Roubo (I Co 5:11). Estes pecados são disciplinados quando há provas de ATOS COMETIDOS. Alguns destes casos, como avareza, idolatria e maledicência são mais difíceis para provar, mas devem ser tratados.

3) Blasfêmia (I Tm 1:20). “Entregar a Satanás” é colocar fora da comunhão da igreja (I Co 5:5). “Blasfêmia” é ensinar doutrina errada sobre a pessoa e Obra do Senhor Jesus Cristo. Isto não se refere a pessoas que têm diferentes idéias sobre assuntos secundários.

     b) Casos não merecendo a separação da comunhão. Felizmente a maioria dos problemas não precisam de separação da comunhão

1) Tropeço (Gl 6:1). Neste caso o pecado não foi planejado e não era costume da pessoa agir assim. Muitos novos convertidos tropeçam por falta de conhecimento da Palavra e precisam de conselhos da liderança da igreja.

2) Dúvidas sobre doutrina (Jd 16-23). Certas pessoas ouvindo vários ensinos em outros lugares revelam dúvidas sobre a doutrina. Estas pessoas não são falsos ensinadores, mas precisam de compaixão e esclarecimento.

3) Desordenado ( II Ts 3:6-14). Esta pessoa intromete na vida de outros; ou não quer trabalhar para ganhar a sua vida material; passa muito tempo nas casas dos outros falando o que não deve; usa a Palavra publicamente para atacar outros. Toda a igreja deve mostrar que não está gostando do seu comportamento e não deve dar oportunidades para ele.

4) Repreensão Pública ( I Tm 5:20). Esta disciplina é mais forte e séria no caso de alguém que continua nos erros já mencionados depois de ser avisado pela igreja. A referência pode ter aplicação especial aos presbíteros, mas serve para todos.

5) Homem faccioso (Tt 3:10-11). Esta pessoa quer sempre dominar a igreja. Exige coisas sem base na Palavra de Deus. Facilmente faz “greve” quando não consegue o que quer e procura levar outros para o seu lado. Ele deve receber até dois avisos da liderança da igreja e, se continuar, toda a igreja deve unir e mostrar que não tolera seu comportamento. Com isto, ou ele se retira, ou muda seu comportamento.

6) Quem causa divisão (At 20:29,30; 16:17-20). Às vezes pessoas carnais usam a comunhão da igreja para carregar discípulos atrás de si, visando formar outro trabalho onde possam ser preeminentes. São lobos disfarçados e muito perigosos, por isto são servos de Satanás. A igreja deve afastar-se deles que, não recebendo atenção, pararão de causar divisão e vão embora.

A Restauração dos Pecados (II Co 2:5-11; II Co 7:9-12).
Um dos motivos principais da disciplina é sempre a restauração. Por isto deve sempre ser aplicada num espírito de amor e de humildade. No caso de um irmão afastado da comunhão, a igreja o observa querendo ver sinais de arrependimento e mudança de atitude. Quando ele demonstrar esta mudança a igreja deve recebê-lo de volta à comunhão.
Notamos que este tempo é decidido pela igreja e não por quem foi disciplinado. Em outros casos menores a disciplina aplicada deve logo produzir melhora no comportamento e mostrar que houve restauração completa.


Comunhão entre as Igrejas Locais
Embora uma igreja local não tenha parte na disciplina de alguém de outra igreja, este assunto pode afetar outras igrejas. Às vezes a pessoa não aceita a disciplina e procura mudar para outra igreja. Cartas de recomendação são necessárias e alguém em disciplina não deve ser recebido logo por outra igreja. Pode ser necessário comunicação entre as lideranças. No caso de igrejas novas e que ainda não tenham presbíteros, seria melhor buscar ajuda de irmãos reconhecidamente maduros e respeitados para cooperar. É melhor do que administrar uma disciplina erradamente. 



Que Deus possa purificar a igreja e a torne totalmente, santa, sem ruga, sem mácula ou coisa semelhante !.
Amém.

Solidão
Solidão não é a falta de gente para conversar, namorar, passear... Isto é carência

Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar, isto é saudade.

Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe as vezes, para realinhar os pensamentos... Isto é equilíbrio.
tampouco é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsoriamente,
para que revejamos a nossa vida...
isto é um principio da natureza.

Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado...
Isto é circunstância.

Solidão é muito mais do que isto.

Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão, pela nossa alma.

( Fátima Irene)

Pr. Hernandes Dias Lopes : Porque a palavra não está frutificando


Pr. Hernandes Dias Lopes Pastor, líder da Primeira Igreja Presbiteriana de Vitória; doutor em Ministério; presidente da Comissão Nacional de Evangelização da Igreja Presbiteriana do Brasil; conferencista e escritor. ( Revista Comunhão Nov. 2007)

Na parábola do Semeador Jesus falou sobre quatro tipos de solo: o impenetrável, o super­ficial, o ocupado e o fértil. Os três primeiros não frutificaram. No primeiro, a semente não chegou sequer a brotar. Nos dois seguintes, o solo rochoso e o tomado pelo espinheiro, A semente brotou, mas não frutificou. Vamos examinar o que aconteceu com a semente que caiu no meio dos espinheiros.

Esse é o solo disputado por outras coisas além da semen­te. É o solo ocupado por outras coisas. Ouçamos o próprio Senhor Jesus: "Outra parte caiu entre os espinheiros; e os espinhos cresceram e a sufocaram, e não deu fruto [ ... ]. Os semeados entre os espinhos, são os que ouvem a Palavra, mas os cuidados do mundo, a fascinação da riqueza e as demais ambições, concorrendo, sufocam a Palavra, ficando ela infrutífera" (MC 4.7,18,19).

VEJAMOS QUAIS AS CARACTERISTICAS DE UM CORAÇÃO OCUPADO:

Um coração ocupado ouve a Palavra, mas dá atenção a outras coisas. Marcos diz que a semente caiu entre os espinhos (Mc4. 7) e Lucas diz que os espinhos cresceram com a semente (Lc 8.7). Esses espinhos formavam uma cerca viva fechada no meio do quais alguns pés de cereal até conseguiam crescer, mas ficavam medíocres e não carregavam a espiga. Esse coração é como um campo de batalha disputado. O espírito do mundo o inunda como uma enxurrada e sufoca a semente da Palavra. Uma multiplicidade de interesses toma o lugar de Deus. Há outras coisas que fascinam sua alma. Esse ouvinte não tem ordem de prioridade correta, pois são muitas as coisas que tratam de tirar a Cristo do lugar principal.

Um coração ocupado é sufocado pela concorrência dos cui­dados do mundo. Esse ouvinte chegou a ouvir a Palavra, mas os cuidados do mundo prevaleceram (Mc4. l8, 19). O mundo falou mais alto que o Evangelho. As glórias do mundo tomaram-se mais fascinantes que as promessas da graça.

A concupiscên­cia dos olhos, a concupiscência da carne e a soberba da vida tomaram o lugar de Deus na, vida desse ouvinte. Ele pode ser chamado de um crente mundano. Ele quer servir a dois senho­res. Ele quer agradar a Deus e ser amigo do mundo.

Um coração ocupado é sufocado pela concorrência da fascinação da riqueza. Esse ouvinte dá mais valor à terra que ao céu; mais importância aos bens materiais do que a graça de Deus. O dinheiro é o seu deus... A fascinação da riqueza fala mais alto que a voz de Deus. O esforço para conseguir posição social, por meio de posses, segurança material, traz ansiedade tal que sufoca as aspirações por Deus.

Um coração ocupado é sufocado pela concorrência de muitas ambições. O evangelista Marcos fala de "demais ambições" e Lucas fala dos "deleites da vida” Esse Ouvinte é obcecado pelos prazeres da vida. Ele é um hedonista e não um cristão.

Um coração ocupado é infrutífero. A semente fica mirrada. Ela nasce, mas não encontra espaço para crescer. Ela chega até a crescer, mas não produz fruto. Esse ouvinte desvirtua-se numa coisa aparente, numa casca va­zia, numa sombra pálida. É como a igreja de Sar­des, tem nome de que vive, mas está morto.                                  Reflita!!

Lideres e Ministros de Louvor


"QUEM FAZ ALGO NA IGREJA PARA SEU PRÓPRIO PRAZER ACABA SE FRUSTRANDO E PERDENDO O INTERESSE, MAS QUANDO FAZEMOS PARA DEUS, NUNCA SE PERDE O INTERESSE, PORQUE NASCEMOS PARA ADORÁ-LO”.
ASAPH BARBA, MINISTRO DE LOUVOR.

           
QUEREM PARTICIPAR, QUEREM TOCAR, MAS ENSAIAR... ALGUNS, MARCADOS POR SEREM OS MELHORES NO QUE FAZEM NA IGREJA (OU ATÉ FORA DELA), PASSAM A FALTAR AOS ENSAIOS E DEPOIS ATÉ SE RECUSAM A TREINAR COM O GRUPO, DIZENDO QUE “NA HORA ELES VÃO SABER FAZER’: OUTROS DESANIMAM COM O PASSAR DAS SEMANAS, DOS MESES E LOGO COMEÇAM A PRIORIZAR OUTRAS ATIVIDADES”.

O LÍDER DO MINISTÉRIO VIDA NOVA MUSIC, RAMON TESSMANN, DECLARA QUE PESSOAS DESCOMPROMISSADAS DEVEM SER AFASTADAS DA OBRA ENQUANTO NÃO SE ACERTAM COM DEUS. “SE A OVELHA ESTÁ PRECISANDO DE AJUDA, O LÍDER DEVE AJUDÁ-LA”. POR OUTRO LADO, VEMOS UMA MULTIDÃO DE PESSOAS DESLEIXADAS COM A OBRA DE DEUS, ATUANDO COM NEGLIGÊNCIA E TOTAL DESCOMPROMISSO COM O MINISTÉRIO. TAIS PESSOAS NÃO PODERÃO MINISTRAR NA CASA DE DEUS ENQUANTO NÃO TOMAREM UMA POSIÇÃO. A MAIOR DIFICUL­DADE DO LÍDER É ENCONTRAR PESSOAS QUE SÃO COMPROMISSADAS COM DEUS E NÃO COM SEUS INSTRUMENTOS. É FAZÊ-LAS ENTENDER QUE NÃO ESTAMOS TOCANDO OU CANTANDO PORQUE GOSTAMOS OU PORQUE TEMOS PRAZER NISSO. MAS EM PRIMEIRO LUGAR É PORQUE QUEREMOS ADORAR A DEUS', DESTACOU.

SEGUNDO O DIRETOR DE MÚSICA DA PRIMEIRA IGREJA PRESBITERIANA DE VITÓRIA, LUCIANO MAMA DE CASTRO, A “AUSÊNCIA NOS ENSAIOS, ATRASO COM OS HORÁRIOS, FALTA DE PREPARO TÉCNICO E PROFUNDIDADE ESPIRITUAL E AUSÊNCIA DE INTIMIDADE COM O SENHOR TÊM MINADO A MOTIVAÇÃO DE MUITOS LÍDERES E LIDERADOS”. SEMPRE OUÇO DO MEU PASTOR QUE 'NÃO BASTA APENAS TERMOS MELHORES TÉCNICAS DE CANTO OU MUSICISTAS MAIS QUALIFICADOS, PRECISAMOS DE ADORADORES CHEIOS DO ESPÍRITO SANTO. O DESEMPENHO

DICAS PARA LÍDERES E LIDERADOS
PARA O LÍDER

• SAIA DA ROTINA. FAÇA DE CADA ENSAIO UMA OPORTUNIDADE PARA QUE OS LIDERADOS CRESÇAM ESPIRITUAL E TEORICAMENTE

• FAÇA FREQÜENTEMENTE UMA CONFRATEMIZAÇÃO ENTRE OS MEM­BROS DO GRUPO

• MUDE O LOCAL DOS ENSAIOS, SEMPRE QUE POSSÍVEL, É CLARO. POR EXEMPLO, SE FOR UM GRUPO DE DANÇA OU TEATRO, ENSAIE UM DIA AO AR LIVRE, LEVE-OS A UM LUGAR ESPECIAL.

• MOSTRE SUA AUTORIDADE COMO LÍDER, COLOQUE REGRAS NO GRUPO. NÃO PERMITA QUE OS COMPONENTES FAÇAM O QUE QUISEREM OU FALTEM QUANDO ACHAREM QUE DEVEM FALTAR

• NÃO SEJA UM LÍDER AUTORITÁRIO, ISTO É, MANDÃO, QUE NÃO OUVE OS LIDERADOS, QUE É GROSSO AO FALAR, PREPOTENTE E QUE ACHA QUE SÓ A OPINIÃO DELE É QUE CONTA. UM LÍDER QUE AGE ASSIM "ESPANTA" OS SEUS LIDERADOS

• MANTENHA A ORDEM NO ENSAIO EVITANDO DISTRAÇÕES, BRIN­CADEIRAS E CONVERSAS PARALELAS QUE SÓ SERVEM PARA "ROUBAR A UNÇÃO"

• O TEMPO DO ENSAIO DEVE SER TAMBÉM UM TEMPO DE MINISTRA­ÇÃO, CEDENDO ESPAÇO PARA A MANIFESTAÇÃO DO ESPÍRITO.

• SAIA DA MESMICE. UTILIZE VÍDEOS, DVDS, REALIZE PALESTRAS, CON­VIDE PESSOAS PARA FALAREM A RESPEITO DA ÁREA COM A QUAL VOCÊS ESTÃO TRABALHANDO. SE FOR UM GRUPO DE LOUVOR, POR EXEMPLO, CHAME ALGUÉM PARA DAR UMA PALESTRA INTERESSANTE AO GRUPO.

• SAIBA PERCEBER QUANDO O LIDERADO É TÍMIDO. TRABALHE COM ESSE LIDERADO DE FONNA ESPECIAL, INCENTIVANDO-O. NÃO ACEITE PIADINHAS DE MAU GOSTO OU FALAS DESMOTIVANTES. ISSO FAZ COM QUE MUITOS SE SINTAM INCAPAZES E NÃO QUEIRAM MAIS VOLTAR AOS ENSAIOS

PARA O LIDERADO

• LEMBRE-SE: É POR MEIO DOS ENSAIOS QUE SE APRIMORA TANTO A PARTE ESPIRITUAL QUANTO A TÉCNICA

• FALTAR EM DEMASIA E SEM NECESSIDADE INTERROMPE ESSE APRIMORAMENTO. ISSO SERÁ RUIM PARA VOCÊ MESMO

• SE VOCÊ FOSSE O LÍDER, CERTAMENTE NÃO GOSTARIA QUE OS SEUS LIDERADOS FALTASSEM SEM UMA JUSTIFICATIVA CONVINCENTE. ENTÃO, NÃO AJA DA MESMA FORMA. COMUNIQUE SE HOUVER UMA IMPOSSIBILIDADE

• SEJA PARTICIPANTE E PERGUNTE SEMPRE QUE NÃO SOUBER DE ALGO OU QUANDO NÃO ENTENDEU. CASO NÃO QUEIRA INTERROMPER O ENSAIO, PERGUNTE AO FINAL DO MESMO.

• NÃO SEJA UM LIDERADO "PROBLEMA", AQUELE QUE VIVE FALTANDO, QUE NÃO TEM COMPROMISSO COM DEUS E COM O SEU LÍDER E FAZ O QUE QUER.

• É NECESSÁRIA TOTAL CONCENTRAÇÃO DURANTE O ENSAIO, OBSER­VANDO AS ORIENTAÇÕES DO LÍDER, INFORMAÇÕES SOBRE ARRANJO, RÍTMICA, MÉTRICA, ETC.

REVISTA COMUNHÃO NOV. 2007 

Palavra do Senhor aos casais ou aos futuros esposos e esposas


Casamento Classe A

Escrevo aos meus amados irmãos que: São casados e aos que um dia casarão.

Características de um casamento classe A

Alegria: Salmo 118:24 diz que “este é o dia que o Senhor já fez, regozijemos e alegramo-nos Nele”.  Este versículo generaliza o termo alegria em quaisquer condições, não dá para imaginarmos um casamento perfeito onde só exista tristeza.

Amizade: Companheirismo, liberdade de expressão e de sentimentos. Maturidade emocional mesmo nas discordâncias. O seu cônjuge é o seu melhor amigo depois de Jesus.

Atenção: Ser atencioso, amparar a família, não ser grosseiro e buscar sabedoria e inteligência no Senhor.

Apreço: Zelar pela família, cuidar da esposa e do esposo. Ter fidelidade e reconhecer o seu papel no lar.

Autenticidade: Salmo 101-2 diz “Atentarei sabiamente ao caminho da perfeição. Oh quando virás ter comigo? Portas adentro, em minha casa, terei coração sincero”. Não pode haver hipocrisia nem mentiras. Ser autentico no Senhor é demonstrar seu verdadeiro caráter é também viver aquilo é não aquilo que não são.

Adoração: Adorar a Deus. Estilo de vida santo e não profano, mesmo com problemas. Provérbios 3:33 diz: “A maldição do Senhor habita na casa do perverso, porém a morada dos justos ele abençoa”. 

Relacionamento íntimo: I Coríntios 7:3-5 diz: “O marido conceda à esposa o que lhe é devido, e também, semelhantemente a esposa ao seu marido. A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim o marido e também semelhantemente o marido... Não vos priveis um ao outro, salvo talvez por mútuo consentimento, por algum tempo, para vos dedicardes à oração e novamente se ajuntardes, para que satanás não vos tente por causa da incontinência”.

As características citadas são pequenos temperos para uma vida conjugal feliz, o AMOR é o mais importante na relação entre os cônjuges.  


Mas pensem o seguinte: Comemos arroz todos os dias, certo? Assim também é o amor, ele está presente todos os dias na vida de um casal. Mas o que seria do arroz se não fosse aquele temperinho especial?



sábado, 3 de março de 2012

O Cristão e A Natureza (Didaquê Desafios da Atualidade)


LIÇÃO Nº 1: O CRISTÃO E A NATUREZA

Após a criação dos céus, da terra e o homem qual foi a primeira responsabilidade que Deus deu ao HOMEM?

Resposta: Domínio sobre a natureza (Genesis 1:26 e Salmo 8: 4-8

Qual foi a primeira tarefa que Deus designou ao HOMEM?    

Resposta: Cuidar da natureza (Genesis 2:15 )

A Natureza tem gemido em conseqüência da ação do homem.

Comentário: Porque HOJE se comenta tanto sobre a sustentabilidade? (Ler o texto)

Utilizar garrafas retornáveis e sacolas de pano está voltando ao cotidiano. A nova geração diz que o motivador é a consciência ambiental que está em desenvolvimento, preocupando-se em manter um planeta ambientalmente agradável para os próximos que virão. Uma geração um pouco mais antiga lembra que estas atitudes já existiam e que, devido à nova geração, elas foram se perdendo com o tempo. Alguns desta “velha guarda” ainda se vangloriam dizendo que a consciência ambiental naquele tempo era maior do que atualmente.

Entre as duas gerações citadas. A geração da transição. Aquela que viveu a infância bebendo refrigerante em garrafa de vidro e, de repente, não sabia mais o que fazer com os “cascos” que levamos tanto tempo para acumular.

Quando era criança, lembro que quando íamos fazer compras, levávamos diversas garrafas de refrigerante de vidro ao supermercado para que pudéssemos comprar a bebida, pagando e trocando as garrafas vazias por cheias. Recordo também ao ir para a feira, carregávamos um “carrinho de feira” que havíamos adquirido apenas para carregar legumes e verduras no trajeto entre a feira e minha casa. Lembro-me de muitos mais exemplos de atitudes ambientalmente corretas que realizávamos durante a minha infância e que hoje não são práticas comuns, porém isso não significa que tínhamos maior consciência ambiental.

A revolução logística ao consumidor que aconteceu entre os anos 80 e 90, que fez com que não precisássemos nos programar para ir ao supermercado, pois ele oferecia materiais descartáveis para transportar seus produtos, foi inevitável. Ela foi responsável pela mudança cultural da população mundial que se aproveitou das novas facilidades. Não era mais preciso carregar dez garrafas de vidro ao trabalho, para que no caminho de retorno ao lar, pudéssemos aproveitar para passar no mercado e abastecer o estoque do mês.
Apenas após a observação do aumento no volume de resíduos domésticos gerados, que diminuíam drasticamente o tempo de vida útil dos aterros e lixões, que os problemas gerados pela revolução começaram a receber os devidos holofotes, portanto não havia consciência do impacto dos produtos descartáveis no meio ambiente, pois nunca havia acontecido algo semelhante.

Independente do que acredita as diferentes gerações, a verdade é que a aderência em relação ao não uso do descartável ainda é baixa. Os mais antigos e os de transição se acomodaram com os benefícios da revolução e os jovens, que não conheceram a cultura pré-revolução, tentam vagarosamente iniciar uma nova revolução. Mas ela não começou? Sim, vagarosamente.

Resposta: Antigamente o baixo poder aquisitivo da população as sujeitava a prática de algumas condutas, hoje chamadas, ecologicamente corretas. Não havia tanto desperdício, nem tanto consumismo.

Apesar de a tecnologia ter facilitado muitos meios de preservação da natureza (ex.: Carro que polui menos a natureza), o desejo das indústrias em satisfazer as demandas foi significante neste processo, pois, uma vez que as indústrias atendiam cada vez mais as demandas, as pessoas sentiam mais e mais a necessidade constante de adquirir se desfazer do produto adquirido anteriormente... Gerando assim um acumulo de lixo. E o que fazer com tanto lixo? Essa pode não ser a única causa, mas é o principio de todos os danos a natureza.

No ponto 1 (A Natureza e a Glória de Deus) o autor da lição cita um Pastor americano muito fluente dos EUA, Francis Schaeffer. Ele diz sobre a natureza “o valor das coisas criadas reside no fato de que Deus  as fez, e por isso são dignas de ser tratadas com todo respeito. A natureza não é produto do acaso. Pelo contrário, por si mesma ela revela a existência de uma causa anterior, que é DEUS, o criador”

Certamente os americanos nunca deram ouvidos a este líder. Desde a criação de tratados internacionais o país considerado “evangélico” é o único que se recusa a assinar qualquer condição de poluir menos e preservar a natureza. (Protocolo de KIOTO).

Ponto 2 (A Natureza e o bem estar do Homem)  Ler o capitulo (Nota: o homem foi criado a semelhança de Deus para representá-lo na terra, por isso Genesis 1:26 diz que o homem exerceria domínio sobre a natureza.

Ponto 3 (A Natureza e a sua preservação) De acordo com a narrativa bíblica Deus estabeleceu um pacto com Noé dizendo que não voltaria a destruir a terra . Às vezes imagino que o homem quer assumir esse papel, de destruir a terra...

Ler Romanos 8 18:23 e Rm 8:22
A vida depende da natureza, sem o equilíbrio ambiental a vida no planeta vai ficando mais ameaçada.

CONCLUSÃO

A falta de zelo com a natureza de deve ao pecado do homem hoje e desde a sua queda, Deus nos deu a tarefa de cuidar e tirar nosso sustento da natureza, porém a ganância em explorar os recursos disponíveis faz com que nosso planeta tenha os dias contados.

O que é preciso fazer:

Atitudes Maiores:

·         Os lideres mundiais deveriam se comprometer, a partir daqui, cuidar da natureza para que as próximas gerações encontrem motivos para continuar a preservação e garantir a vida na terra
·         As indústrias deveriam produzir o que realmente é necessário e com responsabilidade

O que você pode fazer:

·         Orar para que Deus use pessoas para cumprir as “Atitudes Maiores”
·         Adquiri produtos que ajudam na preservação da natureza e consumir com responsabilidade
·         Cuidado lixo (reciclar, não jogá-lo na rua, etc.)

Estudo será aplicado na Escola Dominical 04/03/2012
Denise Bimbato de Souza e adaptações.