domingo, 25 de março de 2012


O Cristão e o Dinheiro
O dinheiro tem exercido grande influência sobre as pessoas, desde a antiguidade. Ele é principio de discórdias e até mortes. Por outro lado o dinheiro resolve inúmeros problemas. O desejo de ter coisas e acumular riquezas domina a vida de muita gente. Você já ouviu alguém falar sobre as posses de Bill Gates, Kadafi, Kristian Walton – Dono do Walmart EUA? E Maycon Jackson?
A Falta do Dinheiro:
O preguiçoso está sempre se enrolando em negócios que, diz ele, trarão riquezas fáceis e rápidas. Homens sem entendimento têm cometido o mesmo erro por milhares de anos. (Provérbios 28:19-20,22). “O que lavra a sua terra virá a fartar-se de pão, mas o que se ajunta a vadios se fartará de pobreza. O homem fiel será cumulado de bênçãos, mas o que se apressa a enriquecer não passará sem castigo.... Aquele que tem olhos invejosos corre atrás das riquezas, mas não sabe que há de vir sobre ele a penúria O cristão precisa abandonar qualquer maneira desonesta de ganhar dinheiro e fazer “com as próprias mãos o que é bom” (Efésios 4:28a).
ü  A falta de dinheiro ocorre somente com os preguiçosos? Não.
ü  Como as pessoas se tornam escravas do dinheiro? Dividas.
1 - Com quem administra mal o seu dinheiro também vive sem dinheiro. O servo de Deus precisa reconhecer que o dinheiro é uma ferramenta que deve ser empregada em boas obras, e não nosso senhor. Uma das táticas mais eficazes do diabo é apagar o zelo do cristão com preocupações financeiras (Mateus 13:22). Jesus ensinou claramente que nós temos que escolher entre dois senhores (Mateus 6:19-34).
Mateus 13:22 “O que foi semeado entre os espinhos é o que ouve a palavra , porém aos cuidados do mundo e a fascinação das riquezas sufocam a palavra e fica infrutífera”
2 - Muitas pessoas se tornam escravas do dinheiro por acumular dívidas. Em vez de trabalhar e exercer domínio próprio para poupar dinheiro e comprar à vista, pessoas se enganam e pagam prestações para obter as coisas imediatamente. 
Procedimento errado: desonestidade. A pessoa que promete pagar é obrigada cumprir a promessa. Aquele que promete e não paga está pecando. Quem promete quando sabe que não tem condições para pagar é um mentiroso indignos da vocação a que fomos chamados (Efésios 4:1,25; Mateus 5:37). 
Falta de administração. Ao invés de cuidar das suas obrigações como Deus mandou, o devedor acaba sendo dominado por outros (Provérbios 22:7). Falta domínio próprio, uma das qualidades essenciais da vida cristã (Gálatas 5:23; 2 Pedro 1:6).

Dinheiro na medida certa
Os servos de Deus precisam entender bem alguns princípios que a Bíblia ensina sobre o dinheiro, para não serem enganados e escravizados ao dinheiro. Aprendemos nas Escrituras que nunca devemos pôr nossa confiança nas riquezas (1 Timóteo 6:17-19; Provérbios 11:28; Lucas 12:15-21; 1 Timóteo 6:4-11). O dinheiro não é fonte de alegria ou contentamento (Provérbios 15:16-17; Eclesiastes 5:10-11). Apesar das doutrinas de muitas igrejas hoje que dizem que a prosperidade é evidência da fidelidade, a Bíblia ensina que nem riqueza nem pobreza, por si só, nos faz melhor servos de Deus. É bom ter o suficiente, mas não o excesso (Provérbios 30:7-9). Devemos trabalhar honestamente e diligentemente, lembrando que o Senhor está nos observando (Colossenses 3:22-25; Provérbios 27:23-27).

Sustentar a família: Numa época em que muitas famílias sofrem por causa da preguiça e irresponsabilidade de homens, devemos lembrar que quem é convertido a Cristo vai se transformar. Paulo confrontou esse problema de homens ociosos em tessalônica, e os sacudiu com palavras claras: “...e a diligenciardes por viver tranqüilamente, cuidar do que é vosso e trabalhar com as próprias mãos, como vos ordenamos; de modo que vos porteis com dignidade para com os de fora e de nada venhais a precisar” (1 Tessalonicenses 4:11-12); Porque, quando ainda convosco, vos ordenamos isto: se alguém não quer trabalhar, também não coma....determinamos e exortamos, no Senhor Jesus Cristo, que, trabalhando tranqüilamente, comam o seu próprio pão” (2 Tessalonicenses 3:10-12). Em outra carta, ele falou da obrigação de sustentar parentes, especialmente viúvas: “Ora, se alguém não tem cuidado dos seus e especialmente dos da própria casa, tem negado a fé e é pior do que o descrente” (1 Timóteo 5:8).
Motivos para ser bons administradores
Quando consideramos tudo que devemos fazer com nosso dinheiro, compreendemos a importância da boa administração financeira. Nosso dinheiro é uma ferramenta que devemos empregar para fazer a vontade de Deus. Somos privilegiados em participar do trabalho de uma igreja e em ter condições para sustentar a família e ajudar outras pessoas. E, no final das contas, qualquer sacrifício que oferecemos será nada em comparação com o sacrifíco de Jesus na cruz (Lucas 17:10).

Adaptado - Denise Bimbato de Souza

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